terça-feira, 23 de agosto de 2016

Olimpíada faz cidade do Rio conquistar recordes

Um mural de grafite, feito por Eduardo Kobra, no boulevard olímpico entrou oficialmente para o Guinness World Records

© Reprodução/ Facebook ©Boulevard Olímpico
BRASIL JOGOSHÁ 1 HORAPOR FOLHAPRESS
Foram mais de 11 mil atletas, mais de 25 mil jornalistas e, se a expectativa da Riotur se cumpriu, mais de 1 milhão de turistas brasileiros e estrangeiros misturando-se aos milhões de cariocas em agosto para fazer e curtir o maior evento esportivo do mundo.
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Esse contingente fez a cidade do Rio quebrar uma série de recordes nos serviços de transporte público, nos usuários de aplicativos e visitantes de museus.
Como a melhor alternativa para chegar às arenas esportivas era por metrô, trem e BRT, as concessionárias desses três modais registraram números inéditos de passageiros transportados.
O metrô quebrou a marca três vezes durante a Olimpíada. Na quinta-feira (11), 1 milhão de usuários embarcaram no metrô do Rio. No dia seguinte a estatística foi superada, com 1,02 milhão de usuários.
O recorde atual do metrô foi registrado na quarta-feira (17), quando 1,08 milhão de passageiros foram transportados. As três linhas existentes na cidade davam acesso ao Maracanã, na zona norte, e à Barra da Tijuca, onde fica a maioria das instalações olímpicas.
Alternativa para chegar ao Parque Olímpico de Deodoro, ao Estádio Olímpico (Engenhão) e ao Maracanã, os trens da SuperVia também registraram recordes de passageiros.
A nova marca foi alcançada na quarta-feira (17), com 735.024 acessos em um único dia. O recorde anterior era de outubro do ano passado, com 729.550 embarques.
Embora a principal linha para atender a Olimpíada seja recém inaugurada, o BRT registrou números elevados e crescentes de passageiros no decorrer do evento.
O dia com mais movimento foi a sexta-feira (12), quando 855 mil pessoas utilizaram os serviços convencionais e os implantados para a Olimpíada. Esse número representa um acréscimo de 31% em relação a um dia de operação sem evento.
As barcas que ligam Niterói ao Rio, também registraram recordes: no fim de semana dos dias 13 e 14, foram 139.651 passageiros, 458% a mais do que a média em fins de semana.
O transporte privado de pessoas também teve aumento no período olímpico. A Uber verificou usuários de 95 países. Fora os brasileiros, a maioria de clientes foram americanos, ingleses, franceses, australianos e mexicanos, nesta ordem.
Anteriormente, o recorde havia sido 78 diferentes nacionalidades na mesma semana.
Porta de entrada dos visitantes no Brasil, o aeroporto do Galeão recebeu 650 mil passageiros até 16 de agosto, sendo que 192 mil eram viajantes para destinos internacionais.
Durante a Olimpíada, o aeroporto internacional também registrou 317% de aumento na utilização de guarda-volumes, 80% de aumento no volume diário de bagagens protegidas e 60% de aumento na venda de cafés.
Situado na área do boulevard olímpico do centro, que chegou a ter 150 mil pessoas em um dia, o Centro Cultural Banco do Brasil recebeu o número máximo de visitantes de toda sua história em 13 de agosto, quando 16 mil pessoas estiveram no local.
O recorde anterior do CCBB era de 2014, na exposição do artista espanhol Salvador Dalí. na ocasião, o espaço cultural recebeu 14 mil pessoas.
O Museu do Amanhã, também situado no boulevard olímpico, registrou aumento na quantidade de visitantes diários. A média histórica de visitação era de 4.900 visitantes por dia. Da abertura da Olimpíada até 16 de agosto, esse média subiu para 5.200 visitantes por dia.
Ainda no mundo das artes, um mural de grafite no boulevard olímpico entrou oficialmente para o Guinness World Records. O painel Etnias, de 2.600m2, foi confirmado como o maior do mundo pela instituição.

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