quarta-feira, 12 de abril de 2017

Prefeitura aldeense realiza processo de consulta às comunidades para direção escolar
Por Marianne Rodrigues em 12/04/2017
A Prefeitura de São Pedro da Aldeia, por meio da Secretaria de Educação (SEMED), vai realizar no dia 19 de abril o processo de consulta às comunidades para a direção das Escolas da rede pública municipal de ensino do município. Serão 41 unidades escolares participando do processo. Os diretores eleitos assumirão a gestão no biênio de 2017-2018. 

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De acordo com a Coordenadora dos Conselhos Escolares da SEMED, professora Josenita Torres, esse processo faz parte do atendimento à meta 19 do Plano Municipal de Educação, que visa, em dois anos, efetivar o processo de consulta às comunidades escolares com as escolhas diretas pelos seus diretores, adjuntos e dirigentes de turno. “A meta 19 do Plano de Educação é justamente a efetivação da gestão democrática nas unidades escolares, meta essa que também é contemplada no Plano Nacional de Educação e o município de São Pedro da Aldeia tem dois anos para efetiva-lá”, explicou.

 As funções de diretor, diretor adjunto e dirigente de turno dos estabelecimentos de ensino da rede pública do município serão providas mediante consultas diretas, livres e secretas, realizadas no âmbito de cada unidade escolar. A votação terá a participação dos alunos, pais, professores e servidores. O mandato é de dois anos.

São considerados eleitores todos os membros do magistério e funcionários em efetivo exercício no estabelecimento de ensino, todos os alunos a partir de 12 anos completos, independente do ano escolar que esteja frequentando, todos os pais ou responsáveis legais por alunos menores de 12 anos que se cadastrarem na unidade escolar. Cada eleitor terá direito a apenas um voto na mesma unidade, mesmo aqueles que possuam duas matrículas no mesmo estabelecimento.


Segundo o secretário da pasta, professor Walzi Sampaio, a democracia é um modelo de gestão política primando pela igualdade, mas este processo pode impor certos riscos. “Hoje, a democratização da academia se impõe como um fato histórico, codificado legalmente e baseado, em princípio, em direitos constitucionais. Para reduzirmos o risco de insucesso, precisamos trabalhar em duas frentes: uma pessoal e outra institucional. Do ponto de vista pessoal, os candidatos a cargos gestores devem estar atentos às suas próprias capacidades e peculiaridades, para saberem o quanto e o que precisam trabalhar, sobre seus perfis, para atingirem a proficiência gestora. Do ponto de vista institucional, o sistema de educação – em nosso caso, municipal – deve estar pronto a prover toda formação necessária para apoiar candidatos, tanto no período de disputa eleitoral, quanto após nomeação. O preço desta modalidade de liberdade requer eterna vigilância, permanente autocrítica, constante revisão de propósitos e dedicado aperfeiçoamento de perfis, pois a educação precisa ser um projeto do tipo ganhar ou ganhar. Não pode haver fracasso em gestão educacional”, finalizou. 

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