O sociólogo Emir Sader, que havia sido indicado para presidir a Fundação Casa de Rui Barbosa, ligada ao Ministério da Cultura, não será nomeado para o cargo. Nota divulgada nesta quarta-feira pelo Minc diz que "o nome do novo dirigente será anunciado em breve". A queda do sociólogo veio logo depois de uma entrevista publicada no jornal Folha de .S Paulo no último domingo, em que ele se referia à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, como "um pouco autista".
A expressão foi usada pelo sociólogo enquanto ele falava sobre os cortes do Orçamento da União e seus efeitos sobre o Ministério da Cultura. "Tem corte, o orçamento é menor, tem corte e tem dívidas. Desde março não se repassou nada aos Pontos de Cultura. Teve uma manifestação em Brasília. Está estourando na mão da Ana porque ela fica quieta, é meio autista". Durante a entrevista, Sader também fez críticas ao programa Pontos de Cultura, do ministério, dizendo que o projeto é um ′`desastre``.
Nesta quarta-feira, Sader atribuiu sua saída ao confronto com setores da direita que discordam das propostas que ele elaborou para seu trabalho à frente do ministério. ``No documento proponho que, além das suas funções tradicionais, a Casa passasse a ser um espaço de debate pluralista sobre temas do Brasil contemporâneo, um déficit claro no plano intelectual atual. Como se poderia esperar, setores que detiveram durante muito tempo o monopólio na formação da opinião pública reagiram com a brutalidade típica da direita brasileira``, afirmou. O solciólogo também afirmou que o MinC tem assumido posições das quais ele ``discorda frontalmente``.
Baixas
A queda do sociólogo no Minc é a segunda baixa importante no governo Dilma. Em janeiro, Pedro Abramovay, que iria comandar a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas, deixou a pasta depois de conceder uma entrevista defendendo o fim da prisão para pequenos traficantes, posição que teria irritado a cúpula do governo.
Do Correio Braziliense
A expressão foi usada pelo sociólogo enquanto ele falava sobre os cortes do Orçamento da União e seus efeitos sobre o Ministério da Cultura. "Tem corte, o orçamento é menor, tem corte e tem dívidas. Desde março não se repassou nada aos Pontos de Cultura. Teve uma manifestação em Brasília. Está estourando na mão da Ana porque ela fica quieta, é meio autista". Durante a entrevista, Sader também fez críticas ao programa Pontos de Cultura, do ministério, dizendo que o projeto é um ′`desastre``.
Nesta quarta-feira, Sader atribuiu sua saída ao confronto com setores da direita que discordam das propostas que ele elaborou para seu trabalho à frente do ministério. ``No documento proponho que, além das suas funções tradicionais, a Casa passasse a ser um espaço de debate pluralista sobre temas do Brasil contemporâneo, um déficit claro no plano intelectual atual. Como se poderia esperar, setores que detiveram durante muito tempo o monopólio na formação da opinião pública reagiram com a brutalidade típica da direita brasileira``, afirmou. O solciólogo também afirmou que o MinC tem assumido posições das quais ele ``discorda frontalmente``.
Baixas
A queda do sociólogo no Minc é a segunda baixa importante no governo Dilma. Em janeiro, Pedro Abramovay, que iria comandar a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas, deixou a pasta depois de conceder uma entrevista defendendo o fim da prisão para pequenos traficantes, posição que teria irritado a cúpula do governo.
Do Correio Braziliense
Descartado por ministério, Sader trabalhará com Lula
Um dia depois de ter perdido a cadeira na Casa de Rui Barbosa, o sociólogo Emir Sader era apontado, no Palácio do Planalto e no Ministério da Cultura (MinC) como alguém que, de certo modo, "caiu para cima". Sader teve a nomeação para a entidade cancelada depois de chamar a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, de "meio autista".
A declaração foi feita numa entrevista concedida à Folha a propósito de seu desejo de transformar a Casa de Rui Barbosa, tradicionalmente dedicada à preservação de acervos literários, em um centro de discussões sobre as realizações de Lula. Foi-se a casa, mas permaneceu intacto o projeto. Fontes ligadas ao MinC revelaram à Folha que o sociólogo será um importante colaborador do Instituto Lula, a ser inaugurado em breve.
O instituto, presidido por Paulo Okamoto, atuará numa série de frentes. A Sader caberia o Instituto de Políticas Públicas, que, se vingar, funcionará no Rio de Janeiro. Além de colaborar com o instituto do ex-presidente, o sociólogo deve levar adiante, em outro lugar, seus planos para Casa de Rui Barbosa.
A declaração foi feita numa entrevista concedida à Folha a propósito de seu desejo de transformar a Casa de Rui Barbosa, tradicionalmente dedicada à preservação de acervos literários, em um centro de discussões sobre as realizações de Lula. Foi-se a casa, mas permaneceu intacto o projeto. Fontes ligadas ao MinC revelaram à Folha que o sociólogo será um importante colaborador do Instituto Lula, a ser inaugurado em breve.
O instituto, presidido por Paulo Okamoto, atuará numa série de frentes. A Sader caberia o Instituto de Políticas Públicas, que, se vingar, funcionará no Rio de Janeiro. Além de colaborar com o instituto do ex-presidente, o sociólogo deve levar adiante, em outro lugar, seus planos para Casa de Rui Barbosa.
Diário de Pernambuco
Novo nome já escolhido para a Casa de Rui Barbosa
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, escolheu o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos para presidir a Fundação Casa de Rui Barbosa.
Inicialmente, o cargo seria ocupado pelo sociólogo Emir Sader. No entanto, após chamar a ministra de “meio autista”, Sader foi descartado. A nomeação estava prestes a ser publicada no Diário Oficial da União. O comentário foi feito durante entrevista ao jornal Folha de S.paulo. Na ocaisão, o sociólogo analisava o anúncio de cortes no orçamento da pasta e dos recursos destinados para a fundação.
Professor pesquisador da Universidade Cândido Mendes, Wanderley Guilherme dos Santos possui graduação em filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutorado em ciência política pela Stanford University e pós-doutorado pela UFRJ.
(Fernando Taquari | Valor)
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