Greve dos Correios
frustra 28 milhões de
entregas em 3 dias
Em três dias de greve, os Correios já deixaram de entregar mais de 28 milhões de cartas ou pacotes. Os trabalhadores, que fizeram uma série de assembleias em todo o País nesta sexta-feira, afirmam que a paralisação continua e que só retomam o serviço com a negociação de um aumento salarial maior que o apresentado pela empresa, que, por sua vez, diz que só reabre as tratativas caso os funcionários voltem a trabalhar. No atendimento às agências, a paralisação não foi grande, mas houve impacto na área mais importante da empresa - a de entrega. Os Correios dizem que 40% dos trabalhadores desse setor, entre eles os carteiros, estão em greve, mas a categoria afirma que 70% dos empregados cruzaram os braços. As informações são da rádio CBN. Os Correios informaram que estão remanejando pessoal e autorizando horas-extras para manter a entrega de correspondências. O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, José Rivaldo da Silva, diz, no entanto, que o serviço deixou de ser seguro e praticamente não há mais prazo para a entrega de cartas e encomendas. "Tem trabalhadores que não aderiram à greve, tem trabalhadores temporários que a empresa contratou e que não tem garantia nenhuma de um serviço de entrega de qualidade, corre o risco de as correspondências serem entregues no endereço errado nesse período. As entregas estão comprometidas", diz Silva. Os Correios suspenderam os serviços Sedex e Disque-coleta, que têm horário marcado. A prioridade é a entrega de boletos bancários. Entre as reivindicações, a categoria reclama do salário inicial, hoje de R$ 807. O movimento exige 7% de reajuste mais perdas salariais e elevação do vale-alimentação.
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