Companhia tem atividades suspensas e
pede desculpas a brasileiros por vazar óleo no mar
A presidente da Comissão de Saneamento da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputada Aspásia Camargo (PV), conseguiu 50 assinaturas para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a fim de analisar as causas do vazamento de óleo na Bacia de Campos. Hoje, às 14h, também na Alerj, será realizada uma audiência pública para discutir a extensão dos danos territoriais do derramamento de óleo.
Além do presidente da Chevron, George Buck, foram convidados o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o secretário de estado de Ambiente, Carlos Minc, e o diretor geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, entre outras autoridades.
TCU inspeciona Chevron, ANP e Petrobras
O Tribunal de Contas da União decidiu abrir inspeção nos contratos entre a Petrobras e a Chevron relativos à exploração de petróleo no Campo de Frade. O órgão quer saber se a Petrobras será ressarcida pela empresa americana por ter apoiado no controle do vazamento. O TCU também vai avaliar se a ANP fiscaliza os planos de emergência.
Chevron impedida de perfurar
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) suspendeu ontem as atividades de perfuração da Chevron no Campo de Frade, Bacia de Campos, onde, há 16 dias, ocorreu vazamento de óleo. A medida valerá até que sejam identificadas causas e responsáveis pelo acidente e restabelecida a segurança na área. A agência também rejeitou pedido da petroleira para perfurar novo poço em Frade com o fim de atingir o pré-sal.
A ANP entendeu que a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica à do poço que originou o vazamento, e ainda maiores e agravados pela grande profundidade. Em Frade, foram derramados cerca de 3 mil litros de óleo.
“A decisão se baseou nas análises e observações técnicas, que evidenciam negligência por parte da empresa na apuração de dado fundamental para a perfuração de poços e na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de falta de maior atenção às melhores práticas da indústria”, informou o comunicado da ANP.
Ontem, em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, o presidente da Chevron, George Buck, pediu “desculpas” aos brasileiros e ao governo pelo vazamento no Campo de Frade. Ele afirmou que a companhia já atendeu a todas as solicitações do plano de emergência solicitado pelo Ibama. “Peço sinceras desculpas à população e ao governo brasileiro”, disse.
No fim da tarde, também por meio de nota, a Chevron informou também que “vai seguir todas as normas e regulamentos do governo brasileiro e suas agências”.
Além do presidente da Chevron, George Buck, foram convidados o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o secretário de estado de Ambiente, Carlos Minc, e o diretor geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, entre outras autoridades.
Mancha de petróleo se espalhou rapidamente e precisou de
grande operação para ser contida | Foto: Divulgação
“Seremos um contra-ponto às investigações dos órgãos federais. Vamos analisar as causas, para saber o que fazer para evitar novos acidentes no nosso estado”, defendeu Aspásia.TCU inspeciona Chevron, ANP e Petrobras
O Tribunal de Contas da União decidiu abrir inspeção nos contratos entre a Petrobras e a Chevron relativos à exploração de petróleo no Campo de Frade. O órgão quer saber se a Petrobras será ressarcida pela empresa americana por ter apoiado no controle do vazamento. O TCU também vai avaliar se a ANP fiscaliza os planos de emergência.
Chevron impedida de perfurar
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) suspendeu ontem as atividades de perfuração da Chevron no Campo de Frade, Bacia de Campos, onde, há 16 dias, ocorreu vazamento de óleo. A medida valerá até que sejam identificadas causas e responsáveis pelo acidente e restabelecida a segurança na área. A agência também rejeitou pedido da petroleira para perfurar novo poço em Frade com o fim de atingir o pré-sal.
A ANP entendeu que a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica à do poço que originou o vazamento, e ainda maiores e agravados pela grande profundidade. Em Frade, foram derramados cerca de 3 mil litros de óleo.
“A decisão se baseou nas análises e observações técnicas, que evidenciam negligência por parte da empresa na apuração de dado fundamental para a perfuração de poços e na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de falta de maior atenção às melhores práticas da indústria”, informou o comunicado da ANP.
Ontem, em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, o presidente da Chevron, George Buck, pediu “desculpas” aos brasileiros e ao governo pelo vazamento no Campo de Frade. Ele afirmou que a companhia já atendeu a todas as solicitações do plano de emergência solicitado pelo Ibama. “Peço sinceras desculpas à população e ao governo brasileiro”, disse.
No fim da tarde, também por meio de nota, a Chevron informou também que “vai seguir todas as normas e regulamentos do governo brasileiro e suas agências”.
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