A expectativa da reforma ministerial, além da esperada dança das cadeiras por insatisfação com ministros ou por disputa eleitoral, é que alguns ministérios tornem-se novamente secretarias de pasta e que outros sejam unificados. A Secretaria de Portos, por exemplo, deverá voltar para o ministério dos Transportes e a da Pesca, para o ministério da Agricultura. Direitos Humanos pode voltar para o ministério da Justiça e as secretarias sociais, como a da Igualdade Racial e a de Política para Mulheres, podem ser aglutinadas.
A aglutinação de Igualdade Racial e Política para Mulheres não é consenso dentro do governo. Um interlocutor próximo à presidente disse que "isso (a proposta de junção desses ministérios) é uma grande bobagem", uma vez que reduziria o capital político de Dilma junto aos movimentos sociais.
Na dança das cadeiras do processo eleitoral, o governo conta também com a saída do ministro da Educação, Fernando Haddad, que informou nesta semana que "em breve" deverá ter a tão aguardada conversa com a presidente para sua saída formal do primeiro escalão do governo para disputar a prefeitura de São Paulo. Também devem desembarcar da administração pública federal os aspirantes a prefeito Luiz Sérgio (Pesca), que poderá disputar a prefeitura de Angra dos Reis (RJ) pelo PT, e Fernando Bezerra (Integração Nacional), provável candidato do PSB à prefeitura de Recife (PE). Engrossa a lista dos prefeituráveis a ministra Iriny Lopes (Política para Mulheres).
Enfraquecidos por crises, insatisfações do Executivo ou denúncias de irregularidades em suas pastas, os ministros Carlos Lupi (Trabalho), Mário Negromonte (Integração Nacional), Ana de Hollanda (Cultura) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) poderão ser demitidos no ano que vem. Apesar de suposto esquema de corrupção no ministério e uso de um avião cedido por uma ONG, o argumento de auxiliares da presidente é que Lupi ainda não foi demitido porque Dilma pretenderia tirar o PDT do controle do Ministério do Trabalho.
Um caso a parte é o do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. Amigo histórico da presidente Dilma Rousseff, ele deve ser aconselhado a se afastar da pasta para se dedicar integralmente ao tratamento de um câncer no cérebro.
"MACAÉ EM PAUTA" e os destaques
da semana no legislativo de Macaé
Em mais uma semana de sessões e atividades legislativas, os vereadores voltaram a debater assuntos de interesse da cidade. Confira o que também foi destaque.
Virgem Santa
O presidente Paulo Antunes (foto ao lado) e o vereador Mirinho (PMDB) voltaram a criticar o estado das estradas e vias da Virgem Santa. De acordo com os parlamentares, é “vergonhoso o estado do bairro”. Paulo Antunes ainda lembrou que, durante realização da Câmara Itinerante, foram anunciadas diversas obras pelo executivo mas que, até agora, não saíram do papel.
Concurso Público
Foi aprovado o Projeto de Resolução da Mesa Diretora, estabelecendo diretrizes para realização de concurso público para a Câmara Municipal preenchendo vagas do setor administrativo da casa. A procuradoria já está finalizando o processo de licitação e as provas deverão acontecer no início do ano.
Doação de Sangue
O petista Igor Sardinha anunciou mais um projeto de sua autoria. Nos próximos dias deverá protocolar matéria que visa incentivar a doação de sangue em Macaé. “Apenas 1,9% da população nacional doam sangue regularmente. É preciso que, principalmente os jovens, se conscientizem da importância de doar sangue”, defendeu Igor.
Cedae: sem definição
O pastor Jorge de Jesus (PRB) voltou a criticar o abastecimento de água na cidade. O vereador citou bairros que sofrem com o problema; “Até hoje não tivemos uma definição sobre a renovação de convênio da prefeitura com a Cedae. Só que ficamos numa situação delicada, de empurra-empurra e muita gente com um serviço de má qualidade. Isso tem que acabar”, criticou.
Desfibrilador
A Câmara Municipal de Macaé mais uma vez saiu na frente e segue dando exemplo. É o que atestou o vereador Carlos Emir Júnior (PDT), ao apresentar, em plenário, o desfibrilador adquirido pela casa, com objetivo de ter uma Câmara com equipamento necessário em casos de parada cardiorrespiratória, restabelecendo o ritmo cardíaco e, consequentemente, salvar vidas.
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