FESTIVAL ENCANTADO
Festival de música e arte contemporânea reúne elenco
multinacional para promover o desenvolvimento da comunidade do Vale Encantado
Seu Jorge e o francês -M - são os padrinhos da primeira
edição
O Rio de Janeiro vai sediar pela primeira vez um festival
internacional de música e arte contemporânea no interior da maior floresta
urbana do mundo. Nos dias 16 e 17 de junho, o recanto com vista deslumbrante da Praia da Barra conhecido como Vale Encantado, no Alto da Boa Vista, receberá o Festival
Encantado, que em sua edição de estreia terá como padrinhos Seu Jorge e o francês -M- (Matthieu Chedid), um dos principais expoentes da música francesa.
Os dois estarão à frente de um verdadeiro caldeirão musical de tendências,
estilos e ritmos, no elenco composto por Cibelle,
General Elektriks, Winston McAnuff & Camille Bazbaz, Trio Preto + 1, The Twelves, boTECOeletro,
Rudão, Rogê em Retrato Brasileiro
e Escola de Samba Alto da Boa Vista, além dos DJs Gringo + Deany Seagulls, Marcelinho Da Lua, Luluta, Safado & Vavá
, MC Big Papo Reto & Mc Rodrigo
Laher, distribuídos em dois palcos, para 24 horas de música, entretenimento
e solidariedade. Completam a programação as intervenções dos coletivos de arte
e instalações artísticas do Opavivará!
e Rodrigo Bueno, além da difusão de
mais de mil artistas de vídeo-arte através do canal alemão souvernirsfromearth.tv . Criado para divulgar e apoiar o
desenvolvimento econômico, social e ambiental da Comunidade do Vale Encantado, o festival marca o reencontro dos
criadores do club Favela Chic de Paris e Londres – Rosane Mazzer, Jérôme Pigeon e Dil Rodriguez (Fla-Flu Prod),
Jérôme Auriac (Be-Linked), Dani Mazzer
e Tati Cavalin (Pineapple Prod) , Jorge Nasi
e o diretor de criação Monsieur K, realizadores do evento ao lado da GDF Suez, parceiro fundador do Festival Encantado.
Tudo começou em 2005, quando a Comunidade do Vale Encantado conheceu a ONG franco-brasileira Abaquar, presidida por Jérôme Auriac, que coordena projetos de
combate à pobreza e acesso à educação ao redor do mundo. O encontro deu origem
a uma cooperativa local, presidida pelo líder comunitário Otávio Barros, que permitiu a realização de ações nas áreas de
formação profissional (ecoturismo e gastronomia) e o estabelecimento de
parcerias para a preservação da natureza e desenvolvimento sustentável das 42
famílias que vivem no local. Anos mais tarde, Rosane Mazzer e Jérôme
Auriac começaram a pensar em um festival de música internacional de qualidade
que atraísse as atenções da sociedade, empresariado, ongs e das diversas
esferas do governo para os projetos de crescimento com sustentabilidade
iniciados pela cooperativa. A partir da parceria firmada com o grupo francês GDF Suez, o festival saiu do papel para
um projeto de continuidade que se estenderá por um período de cinco anos e que
tem o apoio também da Embaixada da
França no Brasil, Institut Français,
Bureau Export, Arte TV e Nova. “Esse
festival, através da arte e da emoção, deseja inverter os símbolos, mudar a
imagem das favelas do Rio, valorizar as iniciativas positivas e construtivas,
despertar as consciências e tornar concreta a ideia de desenvolvimento
sustentável e de solidariedade”, destaca Rosane.
Festival deixará
legados e contará com mobilização direta da comunidade
Mais do que somente gerar visibilidade às necessidades da
comunidade, o Festival Encantado
contará com a participação ativa dos moradores, seja através da criação de 80 empregos diretos – marceneiros,
ajudantes, guias, carregadores, cozinheiros etc – como da venda de artesanato e
dos pratos da original gastronomia agroflorestal desenvolvida pela comunidade.
O público terá a oportunidade de experimentar iguarias locais como o jacalhau, o pastel de taioba, a geléia
de chuchu com pimenta rosa e a torta
de coração de bananeira e os sucos de couve
com maracujá e chuchu com hortelã,
alguns dos itens que já fazem sucesso entre moradores, turistas e visitantes da
região.
O festival deixará também alguns legados à comunidade como a
completa revitalização e reforma do clube que sediará o evento, gerando
empregos permanentes e mais movimento à região, e a aquisição de uma van,
reivindicação antiga dos moradores, carentes de transporte público eficaz, que
também será utilizada para a locomoção dos turistas que visitam o local. O
evento irá ainda arrecadar alimentos não perecíveis para as crianças do Vale.
Na aquisição de ingressos para um ou os dois dias do festival, o público terá 50% de desconto mediante a doação de duas latas de leite em pó.
Responsabilidade
ecológica - um dos pilares do festival
Jorge Nasi, responsável pela caracterização cenográfica do festival,
preparou um ambiente integrado à exuberante natureza que cerca o local,
utilizando matérias-primas que privilegiam a reciclagem e o reaproveitamento de
materiais da região: “Queremos oferecer hospitalidade, fazer com que as pessoas
se sintam em casa, fiquem à vontade. Para isso, as intervenções são sutis, com uma
estética não-invasiva. A responsabilidade ecológica é que garantirá a
perenidade desse lugar mágico, verdadeiramente encantado”, explica.
O Festival Encantado
será eco-responsável em todos os níveis, seja através do uso de material
descartável e biodegradável, incluindo pratos, copos e talheres, bolsas e
camisetas desenvolvidas com a ética do comércio justo (http://www.tudobom.fr) , reduzindo ao maximo
a fabricação de material de comunicação impressa, criando a instalação de
banheiros ecológicos, que substituem o uso de produtos químicos por produtos
naturais, que não causarão impacto no ambiente.
Infra-estrutura contará
com transporte gratuito
Para evitar trânsito e congestionamentos no entorno,
garantindo o conforto do público e da comunidade local, será proibida a entrada
de carros no Vale. O transporte será feito gratuitamente
através de dez vans que se
deslocarão entre o largo próximo ao Colégio
Santa Marcelina e o Corpo de
Bombeiros, no Alto da Boa Vista,
e o Vale Encantado, separados por
4,5Km de distância, em uma viagem de 10min. No largo haverá um amplo
estacionamento. Quem preferir ir de táxi, poderá contar com o inovador serviço
da empresa Resolve Aí (www.resolveai.com.br), que dará desconto de 10% na volta, mediante a apresentação do ingresso e poderá ser acionado
por um simples toque no celular, através de localizador GPS. Haverá um
contingente de seguranças e brigadistas no festival e em pontos estratégicos no
caminho para garantir a segurança do público, além de uma ambulância para
emergências médicas. Os brigadistas darão todo apoio também ao público PNE. Ao
todo o festival contará com quatro
pontos de alimentação e três bares,
com itens da gastronomia local, com preços
a partir de R$ 3, além de 18 banheiros femininos e 18 masculinos.
“O Festival Encantado
tem propostas ambiciosas em vários âmbitos: ser musicalmente e visualmente
contemporâneo e gerador de tendências; ter impacto zero em sua imersão na natureza,
através da utilização de materiais totalmente recicláveis e/ou biodegradáveis;
ser cosmopolita e comunitário; ser gastronomicamente local e surpreendente;
socialmente integrado, e, por fim, esteticamente criativo. Enfim, é um conceito
inovador”, resume Dil Rodriguez.
O elenco
-M- (Matthieu
Chedid)
Padrinho do festival, o cantor e
guitarrista francês Matthieu Chedid
nasceu em uma família de artistas: é filho do cantor Louis Chedid, neto da
poetisa e escritora francesa Andrée Chedid, que escreveu letras para ele, e
irmão da diretora de clipes Émilie Chedid. Multi-instrumentista, participou de
bandas desde a adolescência, como Mat Mat e Les bébés fous, e Les poissons
rouges, com Mathieu Boogaerts. Já colaborou com inúmeros artistas, como NTM,
Sinclair, Billy Ze Kick e mais recentemente com Brigitte Fontaine, Sean Lennon
e Vanessa Paradis, além de participar de musicais infantis como Le Soldat Rose, exibido na TV, e da
animação Un Monstre à Paris. É um dos maiores nomes da música
francesa da atualidade. Para superar a timidez no palco, criou o personagem -M-, com o qual se apresenta em carreira
solo. Ao contrário do que se imagina, a letra não faz referência ao seu
primeiro nome mas à palavra aime, que
significa amor.
Seu Jorge
O padrinho brasileiro desta primeira edição é amigo e
parceiro de M, com quem já se apresentou na França e agora o recebe no Festival
Encantado. Nascido Jorge Mário da Silva, no bairro carioca de Belford Roxo, Seu Jorge adotou como nome artístico o
apelido que ganhou do baterista Marcelo Yuka. Egresso do Farofa Carioca, onde
se lançou, ficou conhecido no Brasil, Portugal e Japão com o disco Moro no Brasil, de 1998. Três anos
depois veio o primeiro disco solo, Samba
Esporte Fino, mixado e masterizado em Los Angeles por Mario Caldato. Em
2003, gravou CRU, com o produtor
francês Jérôme Pigeon, mesmo ano em que compôs em parceria com Ana Carolina as
músicas Beat da Beata e Não fale desse jeito, sucessos do disco Estampado, da cantora. No ano seguinte, CRU chega à França (selo Naive) e
Inglaterra, onde fez grande sucesso, recebendo críticas positivas e editoriais
na Rolling Stone, Elle e Vogue France. Participou do programa de Jools Holland,
da BBC, ao lado de Black Eyed Peas e Foo Fighters e se apresentou na Praça da
Bastilha, em Paris, com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Lenine, Daniela Mercury e
Jorge Benjor; no Festival de Montreux e ainda em turnê pela Europa. No Brasil,
venceu o Prêmio APCA de Melhor Cantor em 2003 e 2004. CRU chegou em 2005 ao Japão e, em 2006, aos EUA, quando levou para
lá sua turnê, com ingressos esgotados. Também abriu os shows de Cesária Évora,
em Nova York, Boston e Washington. Na sequência vieram o CD e, em 2009, o DVD América Brasil. Em 2011 lançou o CD e
DVD Músicas para Churrasco Vol. 1.
Seu Jorge tem uma forte ligação com o cinema, seja compondo trilhas – A Partilha (Daniel Filho), Amores Possíveis (Sandra Werneck) – ou
atuando – Moro no Brasil (Mika
Kaurismaki), Cidade de Deus (Fernando
Meirelles), The Life Aquatic with Steve
Zissou (Wes Anderson), Casa de Areia
(Andrucha Waddington), Elipsis
(Eduardo Arias), The Scapist (Rupert
Wyatt), Reis e Ratos (Mauro Lima) e Tropa de Elite 2 – O inimigo agora é outro
(José Padilha), entre outros.
Cibelle
Artista multimídia, cantora, compositora e produtora, a paulistana
Cibelle Cavalli começou a se interessar pela música ainda criança. Estudou
guitarra, piano, percussão e teatro a partir dos seis anos de idade no
Conservatório Marcelo Tupinambá. Com passagens por musicais, comerciais de tevê
e cinema, Cibelle engrenou na carreira musical depois de conhecer o produtor
Suba em um bar em São Paulo. Com ele fez São
Paulo Confessions, em 1999, considerado um precursor da música eletrônica
no Brasil. Participou também dos discos de Otto e Xis. Com a morte de Suba logo
após o lançamento do disco, Cibelle foi para a Europa, passando por Paris e
mais tarde estabelecendo-se em Londres. Lá finalizou seu álbum solo em 2003,
que leva seu nome. Influenciada por artistas como Tom Jobim, Nina Simone, Björk
e Jackson do Pandeiro, Cibelle mistura estilos que vão da bossa nova à música
eletrônica embalados por sua voz suave. O disco só chegou ao Brasil em 2009 e
foi indicado Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor cantora pop rock.
Em The Shine of Dried Electric Leaves,
de 2006, Cibelle contou com a participação de Seu Jorge, Devendra Banhart e
Spleen, além de Mike Lindsay e Apollo Nove. O disco recebeu críticas elogiosas
em publicações de prestígio como The New York Times, The Boston Globe (EUA),
Elle Magazine, Les Inrockuptibles (França), entre outras. Cibelle já colaborou
em discos, filmes, performances e instalações com artistas como Gilberto Gil,
Vanessa da Mata, Arnaldo Antunes, Lenine, Celso Fonseca, Orquestra Imperial,
Josh Weller, Tom Zé, Johnny Flynn, Quist, entre outros. O vídeo com a sua
versão para Green Grass, de Tom
Waits, dirigido por Gustavo Guimarães e Adams Carvalho, e London, London, com Devendra, foram, cada um, vistos mais de um
milhão de vezes no Youtube. Em 2007, participou do TIM Festival. Neste mesmo
ano foi convidada por David Byrne a se apresentar no projeto Welcome to
Dreamland, no Carnegie Hall, em Nova York, ao lado de Devendra Banhart, Coco
Rosie, Vetiver, Vashti Bunyan e Adem. Seu mais novo trabalho é Las Venus Resort Palace Hotel, de 2010.
General
Elektriks
O projeto criado pelo pianista parisiense Hervé Salters
começou em 1999, quando se mudou para São Francisco, no EUA, onde vive até
hoje, e vem conquistando fãs entusiasmados ao redor do mundo. Na garagem de
casa, o músico que já tocou com o africano Femi Kuti, a banda Blackalicious e o
DJ Shadow se dedica ao seu trabalho solo experimentando timbres retrô numa
mistura de pop, jazz, hip hop, funk e eletrônica através de sua coleção de
teclados e sintetizadores antigos como Clavinete, Hammond, Wurlitzer e Fender
Rhodes. Lançou três discos solo Cliquety
Kliqk e Good City for Dreamers e Parker Street.
Baz Baz & Winston
McAnuff
O cantor e compositor jamaicano Winston McAnuff, também
conhecido como Electric Dread, trilhou um longo caminho na música, gravando
três discos solo com artistas locais, entre 1978 e 1986, até conhecer em 2005 o
francês Camille Bazbaz e sua banda Bazbaz Orchestra, com quem gravou o disco e
DVD A Drop, mistura de rock, funk,
dub e punk rock, que gerou turnês pela França e que chega agora ao Brasil.
Camille começou na década de 80 com o grupo Cri de la Mouche, com o qual
explorou ritmos como reggae, soul, blues e hip hop e mais tarde em carreira
solo gravou discos e compôs trilhas para o cinema.
Trio Preto + 1
Formado por Pretinho da Serrinha, Nenê Brown e Miudinho, o
Trio Preto é representante do autêntico samba carioca. A carreira começou ao
lado de Seu Jorge, em 2003, quando foram convidados pelo artista para uma
ovacionada apresentação solo de pandeiro em um show na França. Com a entrada de
Didão, acrescentaram o ‘+1’ ao nome do grupo e já correram o mundo com Seu
Jorge, Marcelo D2 e outros artistas de ponta. Autor de sucessos como A Doida, Burguesinha e Mina do
Condomínio, Pretinho prepara com os parceiros o lançamento do primeiro CD,
que reunirá composições inéditas e regravações de Nando Reis, Chico Buarque e
Arlindo Cruz.
The Twelves
Formado pelos niteroienses João Miguel e Luciano Oliveira, o
duo despontou internacionalmente em 2007, com o remix de Boyz, da cantora britânica M.I.A, que, depois de executado no programa de Kissy Sell
Out na BBC Radio 1, foi um dos remixes mais tocados nas pistas naquele ano e
ganhou a aprovação da própria cantora. Na sequência, o selo australiano Modular
Records encomendou à dupla um remix de Get
Lucky, do New Young Pony Club, e logo vieram turnês pelos EUA e Europa,
incluindo festivais como o Coachella, onde foram apontados como uma das
atrações imperdíveis. Influenciados por Daft Punk, Justice, Vitalic, Simian
Móbile Disco e Cut Copy, o The Twelves faz em suas apresentações uma mistura
única entre teclados, bateria eletrônica e mashups produzidos ao vivo.
boTECOeletro
O projeto do músico Ricardo Imperatore reúne música regional
brasileira, samples, batucadas eletrônicas, loops e instrumentos acústicos.
Fundador da extinta banda Bel, ao lado de Toni Garrido, Leleo e Cacau, Ricardo
tocou também com Ivo Meireles, Cassiano, Monobloco e em turnês dos Titãs.
Lançou o primeiro disco do boTECOeletro em 2004, com a colaboração de músicos como
Frejat, Maurício Barros (Barão Vermelho), Dadi, Cabelo, Rodrigo Maranhão
(Bangalafumenga), Sérgio Loroza, Fernando Nunes (Nando Reis e Cássia Eller) e
Cláudio Mazza. Antes disso, viajou em 2002 e 2003 para a Europa, onde lançou
nas rádios de Paris e Londres a música Coconutz
Mass, com samples de Radamés
Gnatalli e Quinteto Villa-Lobos, que mais tarde foi escolhida para integrar a
trilha do jogo eletrônico FIFA Soccer 2006. Em 2005, ganhou o Prêmio TIM de
Música na categoria de melhor disco eletrônico.
Rogê em Retrato
Brasileiro
Desde pequeno Rogê estudou violão, harmonia e percepção
musical, seguindo mais tarde para a Faculdade de Música da UNIRIO. Em 1998,
lançou seu primeiro trabalho independente e autoral, Rogê e Bandavera. Com o Projeto Rio de Verdade, recebeu em shows
semanais durante quatro verões, artistas como João Bosco, Bezerra da Silva,
Luiz Melodia, Arlindo Cruz, Marcelo Falcão, Marcelo D2, Toni Garrido, Morais
Moreira, Beth Carvalho e Sandra de Sá. Em 2003, lança o primeiro disco solo, Rogê, com músicas de Jovi Joviniano,
Duani Gabriel Moura e Seu Jorge. Em 2007, lançou Brasil em Brasa, em que assina nove das onze faixas, em produção
dele e de Chico Neves. Ao lado de Matheus (baixo) e Daniel Conceição (bateria),
o cantor e violonista Rogê mostrará ao público do festival seu projeto Retrato
Brasileiro, onde mistura Baden Powell, chorinho, Tom Jobim e MPB, em arranjos
especialmente concebidos para o projeto.
Rudão
Mineiro de Visconde do Rio Branco, Rudison Duarte, conhecido
como Rudão, começou sua carreira artística em sua cidade natal, depois de
passar pelo Conservatório estadual de música. Nas rodas de samba de um bar
local, formou o grupo Família, que se tornou referência do samba na cidade. Em
1989, se mudou para o Rio de Janeiro e começou a frequentar os pagodes do
Cacique de Ramos, do Leão, no Estácio, e de clubes como o Helênico e
Renascença, conhecendo músicos como Claudio Camunguelo, Bruno Maia, Aluizio
Machado e Jovelina Pérola Negra, de quem foi músico. Em 2009, lançou seu primeiro
CD.
SERVIÇO:
DIA 16 DE JUNHO,
SÁBADO
HORÁRIOS
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MAIN STAGE
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DJ SETS
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14h - 15h
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Rudão
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15h - 16h
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Dj Safado & Vava
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16h - 17h
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boTECOeletro
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17h -18h
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Cibelle
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18h -19h
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Dj Gringo da Parada + Deany Seagulls
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19h -20h
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Dj Gringo da Parada + Deany Seagulls
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20h -21h
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General Elektriks
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21h -22h
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Dj Gringo da Parada + Deany Seagulls
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22h -23h30
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-M- (Matthieu Chedid)
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23h30 - 0h
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Dj Gringo da Parada + Deany Seagulls
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0h - 1h30
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DJ THE TWELVES
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1h30 - 2h
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Dj Gringo da Parada + Deany Seagulls
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DIA 17 DE JUNHO, DOMINGO
HORÁRIOS
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MAIN STAGE
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DJ SETS
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14h - 15h
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DjD Da Lua
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15h -16h
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Rogê em Retrato Brasileiro
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16h -17h
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Dj Luluta
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17h -18h
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Trio Preto + 1
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18h -19h
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Dj Gringo da Parada + Deany Seagulls
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19h -20h
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Baz Baz & Winston McAnuff
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20h -21h
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Dj Gringo da Parada + Deany Seagulls
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21h -22h30
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Seu Jorge ( -M- )
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22h30 -23h
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Escola de Samba Alto da Boa Vista
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23h -1h30
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Dj Gringo da Parada + Deany Seagulls
|
Nos dias 16 e 17
à partir de 14Hs:
Acompanhados da nossa mascote DUDA, a boneca dos Sonhos , gigante
de 3 metros e embaixadora do CONTRAMUNDO, Duda carrega os sonhos da comunidade
de Redonda – CE
DUDA pergunta à RIO + 20:
“Qual é o seu sonho para o planeta?”
Intervenções de coletivos de arte e instalações artísticas
// Curadoria: Cibelle Cavalli Bastos:
- Opavivará!
Opavivará! é um coletivo artístico de Rio que oferece arte para a criação
de experiências coletivas e poéticas interativas
- Rodrigo
Bueno. O artista Rodrigo Bueno é idealizador do Ateliê Mata Adentro. Um
galpão no bairro paulistano da Lapa, onde articulam-se diversos processos
criativos. O ateliê recupera resíduos da cidade e os transforma em ambientes,
encontros, pinturas e jardins que falam da continuidade da vida, do eixo que
sustenta o todo, da cultura em constante movimento.
Os Irmãos Campana
Um dos duetos mais premiados do design contemporâneo. O seu
trabalho propõe uma nova maneira de encarar os objetos que nos rodeiam,
contribuindo para mudar as nossas perspectivas sobre a vida cotidiana. No
Festival, o projeto consiste em expor, nas grades que delimitam as áreas destinadas
aos shows, fotos de obras inspiradas nas favelas. Os Irmãos Campana estão paralelamente em busca de comunidades capazes
de produzirem papel cartão com base em papel reciclado ou outros materiais, e
planejam um novo projeto sustentável com as comunidades do Alto da Boa Vista
A Fundação Pró Natura
Internacional
No âmbito do Festival Encantado, a Pro Natura compromete-se a implantar 10 hortas -lajes, projeto
original de inovação da ONG , utilizando como terreno de plantio os tetos
das casas da comunidade. A relação com as comunidades vizinhas será
perenizada através da disponibilizaçao de um espaço destinado a se tornar um
“laboratório” para inovação social da comunidade local.
A Aquassistance é uma associação
humanitária formada por membros voluntários oriundos do quadro de pessoal do
Grupo GDF SUEZ, destinada a dar auxilio às populações em dificuldade nas
esferas da água, do meio ambiente e dos resíduos. Ela se propõe a colocar à
disposição destas populações,
competências e qualificações diversas
dos membros que a compõem, além de recursos materiais. No
quadro do Festival Encantado, a
AQUASSISTANCE oferecerá à comunidade do Vale Encantado, seu know-how para apoiar, prestar assessoria
e acompanhar um projeto de melhoria e apoio no gerenciamento da questão
hídrica; centro da problemática de desenvolvimento
local.
·
A PlaNet Finance
Através da sua parceria com a PlaNet Finance, a GDF SUEZ incentiva
iniciativas de solidariedade internacional baseadas nas microfinanças para
melhorar o acesso das populações carentes aos serviços financeiros. A PlaNet
Finance é beneficiada pelo apoio da Fundação GDF SUEZ desde 2006. Oficinas de microfinanças serão instaladas
durante o Festival Encantado e a PlaNet Finance dará continuidade ao seu
compromisso durante todo o ano. Junto à comunidade, este projeto de educação
financeira (orçamento e acompanhamento da cooperativa eco turística) sera desenvolvido com os moradores.
Lócus Foundation
O Fonds Locus é uma ONG apoiada pela Fundação GDF SUEZ que visa a
dar suporte a toda ação de interesse geral com caráter cultural e sócio-
ambiental , promovendo o desenvolvimento
de uma arquitetura a serviço do homem,embasado na sustentabilidade.
Para a primeira edição do Festival Encantado, ela organiza uma exposição itinerante nas ruas
das favelas a fim de promover uma discussão com os moradores acerca da história
arquitetônica da região. A longo prazo, ha a intenção de desenvolver um
projeto de acupuntura urbana comunitária e de embelezamento da favela,
mobilizando a comunidade dentro do seu espaço vital.
A Sustent Arte
Sustent Arte é uma ONG do Rio de Janeiro que organiza durante todo
o ano programas de educação ambiental nas escolas da cidade. Para o Festival
Encantado, ela está presente com um
projeto de animação de ateliês destinados a crianças e adultos e voltados para
as questões ambientais, tais como a proteção da Floresta da Tijuca, área verde
pertencente ao Patrimônio Mundial da UNESCO. Sustent Arte pretende
desenvolver os laços com a escola local, posteriormente ao festival, visando
integrar estas oficinas ao programa escolar.
Personalidades amigas Encantando o projeto em cada passo
Márcia Braga (http://www.dmaisproducoes.com.br/), Comte de Jessé (http://www.comtedejesse.com.br/), Thierry
Charbonnel (http://www.autreplanete.com),
Soraya Kavoussian (http://www.agenceso.com), Tuto Ferraz (http://soundcloud.com/tutoferraz) ,
Max Petrucci (www.garageim.com)
Ingressos:
Passe 1 dia – R$
140,00
Passe 2 dias – R$
240,00
Estudantes ou
mediante a doação de duas latas de leite em pó: 50% de desconto
Abertura dos portões: 13h30
Estacionamento: próximo ao Colégio Santa Marcelina e o Corpo
de Bombeiros, no Alto da Boa Vista. De lá, haverá transporte gratuito realizado
por dez vans até o Festival.
Não será
permitida a entrada de carros particulares no Vale Encantado.
Classificação etária: 18 anos (menores somente acompanhados
pelo responsável)
MAPA DO LOCAL
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