quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Deborah Secco consegue liberar na Justiça R$ 1 milhão em bens


Deborah Secco conseguiu liberar seus bens: R$ 1 milhão de volta
Deborah Secco conseguiu liberar seus bens: R$ 1 milhão de volta Foto: TV Globo/ Marcio Nunes

A atriz Deborah Secco e outras três pessoas de sua família - a irmã, o irmão e a mãe - conseguiram liberar suas contas bancárias que estavam bloqueadas pela Justiça numa ação de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa na qual são réus. A informação foi dada, nesta quarta-feira, na coluna do jornalista Ancelmo Gois, do jornal “O Globo”.


Deborah Secco estava com R$967 mil em bens bloqueados, e lutava na Justiça para liberá-los. Ela só podia movimentar a conta onde é depositado o salário da TV Globo. A decisão favorável à atriz e seus parentes é do início deste mês.


O pai da atriz, Ricardo Secco, foi acusado de ter desviado, entre 2003 e 2006, R$ 1 milhão dos cofres públicos, e repassado parte do dinheiro para diversos familiares, incluindo a filha.
A atriz conseguiu uma vitória na Justiça
A atriz conseguiu uma vitória na Justiça Foto: Reprodução
Contratos suspeitos

Segundo o Ministério Público, os Secco teriam lucrado mais de R$1 milhão no esquema. Na ocasião, foram determinados a quebra do sigilo bancário, o bloqueio dos valores dos réus nos bancos, além do arresto dos bens em nome destes.


O inquérito teve início com uma representação do Sindicato dos Enfermeiros, que questionava a contratação de profissionais pela Fundação Escola do Serviço Público (Fesp). Nas investigações, identificou-se um esquema de fraude, na qual sete órgãos do governo estadual, como Detran e secretarias de Educação e Segurança, contratavam a Fesp para a execução de projetos vagos, que envolviam o fornecimento de mão-de-obra terceirizada. A Fesp subcontratava quatro ONGs, sem especificar o objeto ou o quantitativo do serviço a ser prestado.


Esquema das ONGS

Ricardo Tindó Ribeiro Secco, pai de Deborah, era quem representava os interesses das ONGs junto aos órgãos estaduais. O dinheiro desviado pelas ONGs foram para empresas fantasmas e até para o PMDB na pré-candidatura de Anthony Garotinho à presidência da República. Na conta pessoal de Deborah teriam sido depositados dois cheques, no total de R$158.191 mil, e em sua empresa mais R$163.700. Seus irmãos Bárbara e Ricardo e sua mãe Sílvia ainda teriam recebido R$282.500 mil. Já o pai e a esposa, R$453 mil.

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