Semana das crianças
comemorado no Sobradinho
As comemorações contaram com a participação de alunos de diversas oficinas -Foto: Leandro Fernandes/Secom Na
semana das crianças, a garotada teve um dia especial no Centro Cultural
Sobradinho, com direito a brincadeira, música e festa, nesta
quarta-feira (10). O dia de comemoração, que contou com a presença dos
pais, representou a culminância do projeto da Oficina de Leitura, com o
tema Asa Branca, pelo centenário de Luiz Gonzaga. Os alunos apresentaram
trabalhos realizados sobre as características do sertão e as músicas do
cantor, tudo ao som do Grupo de Sanfoneiros, animando a festa.
Atendendo crianças de até 12 anos de idade, a Oficina de Leitura
trabalhou o imaginário dos alunos com a cultura nordestina. “A partir
daí, a festa contou com a exposição de livros e cordel confeccionados
pelas crianças e a leitura da biografia do próprio aluno em forma de
cordel”, disse a professora Cláudia Márcia da Silva, ressaltando a
criatividade infantil.
Para estimular a participação ativa dos pais, todos fizeram um
alongamento ao som de músicas sertanejas, com descontração e animação.
Além do Grupo de Sanfoneiros, a professora Iara Paula tocou músicas de
Luiz Gonzaga e cantigas de roda.
Alunos de outras oficinas do Sobradinho também puderam participar da
comemoração. A Oficina de Xadrez era a mais movimentada. “Hoje é um dia
especial e eles disseram que queriam aproveitar o momento para ficar
jogando. Isto é uma satisfação para mim”, disse o professor Selmo
Bastos.
“Na verdade, a comemoração contou com a participação de todos, com um
formato interdisciplinar”, disse a diretora do Sobradinho, Glauce
Régis, afirmando que a interação dos alunos no espaço de cultura atende a
proposta da Fundação Municipal de Cultura e Lazer. “As crianças
percebem que tudo pode ser aproveitado, participando de várias oficinas e
de todos os projetos”, destacou.
Senzalas de Machadinha - Foto: Genilson Pessanha/Secom
A preservação da história e a valorização da identidade cultural afro-descendente de Quissamã estão presentes no Complexo Cultural Fazenda Machadinha. A qualidade de vida da população, que é formada pela oitava geração de descentes de escravos, é fruto do trabalho de resgate das tradições desenvolvido pela Prefeitura de Quissamã.
O Complexo é composto pelas ruínas da Casa Grande, quatro alas de senzalas, Capela de Nossa Senhora do Patrocínio, armazém, Memorial (antes salão comunitário) e Casa de Artes (antiga cocheira ou cavalariça da fazenda). As obras de restauração do conjunto arquitetônico do local iniciaram em 2005 e terminaram em 2008, durante o primeiro mandato do prefeito Armando Carneiro. Contudo, o local já havia sido tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) em fevereiro de 1979.
Além das obras de restauração e infraestrutura realizadas pelo poder público municipal, a população local é resguardada pelos programas sociais desenvolvidos na cidade, possuindo ainda Posto de Saúde da Família e a Escola Municipal Felizarda Maria da Conceição de Azevedo (nome de uma escrava da antiga Fazenda) que funciona em tempo integral, da Educação Infantil ao 5º ano de escolaridade, com currículo básico e educação bilíngue, promoção de atividades como capoeira, informática, teatro e dança.
Todas as ações do governo no âmbito da cultura visam dotar a população de serviços e condições necessárias ao bem-estar e desenvolvimento de habilidades e talentos dos mesmos. Pelo empenho e sensibilidade que possui com a história e a cultura do município, o prefeito Armando recebeu, em 2007, o prêmio de Prefeito Cultura Nota 10.
O Complexo:
Além da beleza natural do local, a riqueza arquitetônica e histórica de Machadinha faz com que os visitantes se sintam viajando pelo século XIX.
O passeio por Machadinha se inicia no Memorial, onde é possível encontrar imagens, objetos e documentos sobre a origem da comunidade quilombola no local e verificar a proximidade que há nos costumes, dialeto, manifestações culturais e crenças dos descendentes africanos de Quissamã com o povo de Kissama, em Angola. Desde que foi aberto, até o meado de 2012, o Memorial Fazenda Machadinha já recebeu aproximadamente 11 mil visitantes.
A Casa Grande da fazenda foi construída por Manoel Carneiro da Silva, o Visconde de Ururai, em 1867, sendo a cultura da cana-de-açúcar sua principal produção. Ao ser iniciado o processo de ruína do solar, o prédio ganhou cuidado específico para contenção e preservação.
A Capela, datada de 1833, é de uma beleza singela, tendo sido cenário principal do longa-metragem “Maria, mãe do filho de Deus”, produzido antes mesmo da revitalização do local. No filme ainda aparecem as senzalas. Além da padroeira Nossa Senhora do Patrocínio, a comunidade ainda realiza a festa em louvor a Santo Antônio.
Na Casa de Artes funcionava a cavalariça da fazenda. No local é o sabor da culinária típica, preservada pela comunidade, que encanta o visitante. O espaço é composto por restaurante onde ocorrem apresentações musicais e de Fado, Jongo e Capoeira. O restaurante funciona aos sábados e domingos, das 12h às 17h, com pagamento apenas em dinheiro.
Informações sobre o Complexo podem ser obtidas no Departamento de Turismo da Prefeitura de Quissamã, pelo telefone 2768-9300, ramal 9315, ou ainda na Fundação Municipal de Cultura e Lazer, pelo 2768-9450.
Machadinha:
história, cultura e tradição preservadas
Senzalas de Machadinha - Foto: Genilson Pessanha/Secom A preservação da história e a valorização da identidade cultural afro-descendente de Quissamã estão presentes no Complexo Cultural Fazenda Machadinha. A qualidade de vida da população, que é formada pela oitava geração de descentes de escravos, é fruto do trabalho de resgate das tradições desenvolvido pela Prefeitura de Quissamã.
O Complexo é composto pelas ruínas da Casa Grande, quatro alas de senzalas, Capela de Nossa Senhora do Patrocínio, armazém, Memorial (antes salão comunitário) e Casa de Artes (antiga cocheira ou cavalariça da fazenda). As obras de restauração do conjunto arquitetônico do local iniciaram em 2005 e terminaram em 2008, durante o primeiro mandato do prefeito Armando Carneiro. Contudo, o local já havia sido tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) em fevereiro de 1979.
Além das obras de restauração e infraestrutura realizadas pelo poder público municipal, a população local é resguardada pelos programas sociais desenvolvidos na cidade, possuindo ainda Posto de Saúde da Família e a Escola Municipal Felizarda Maria da Conceição de Azevedo (nome de uma escrava da antiga Fazenda) que funciona em tempo integral, da Educação Infantil ao 5º ano de escolaridade, com currículo básico e educação bilíngue, promoção de atividades como capoeira, informática, teatro e dança.
Todas as ações do governo no âmbito da cultura visam dotar a população de serviços e condições necessárias ao bem-estar e desenvolvimento de habilidades e talentos dos mesmos. Pelo empenho e sensibilidade que possui com a história e a cultura do município, o prefeito Armando recebeu, em 2007, o prêmio de Prefeito Cultura Nota 10.
O Complexo:
Além da beleza natural do local, a riqueza arquitetônica e histórica de Machadinha faz com que os visitantes se sintam viajando pelo século XIX.
O passeio por Machadinha se inicia no Memorial, onde é possível encontrar imagens, objetos e documentos sobre a origem da comunidade quilombola no local e verificar a proximidade que há nos costumes, dialeto, manifestações culturais e crenças dos descendentes africanos de Quissamã com o povo de Kissama, em Angola. Desde que foi aberto, até o meado de 2012, o Memorial Fazenda Machadinha já recebeu aproximadamente 11 mil visitantes.
A Casa Grande da fazenda foi construída por Manoel Carneiro da Silva, o Visconde de Ururai, em 1867, sendo a cultura da cana-de-açúcar sua principal produção. Ao ser iniciado o processo de ruína do solar, o prédio ganhou cuidado específico para contenção e preservação.
A Capela, datada de 1833, é de uma beleza singela, tendo sido cenário principal do longa-metragem “Maria, mãe do filho de Deus”, produzido antes mesmo da revitalização do local. No filme ainda aparecem as senzalas. Além da padroeira Nossa Senhora do Patrocínio, a comunidade ainda realiza a festa em louvor a Santo Antônio.
Na Casa de Artes funcionava a cavalariça da fazenda. No local é o sabor da culinária típica, preservada pela comunidade, que encanta o visitante. O espaço é composto por restaurante onde ocorrem apresentações musicais e de Fado, Jongo e Capoeira. O restaurante funciona aos sábados e domingos, das 12h às 17h, com pagamento apenas em dinheiro.
Informações sobre o Complexo podem ser obtidas no Departamento de Turismo da Prefeitura de Quissamã, pelo telefone 2768-9300, ramal 9315, ou ainda na Fundação Municipal de Cultura e Lazer, pelo 2768-9450.
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