"Boca de urna vai dar prisão"
O combate à
boca de urna foi a tônica da reunião do presidente do Tribunal Regional
Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter, na quarta-feira
(3) com o comando da Polícia Militar. ‘A captação ilícita de sufrágio é
uma preocupação da Justiça Eleitoral fluminense, pois movimenta grande
volume de dinheiro. Há uma expectativa real de que a eleição transcorra
de forma tranquila e vamos trabalhar firme para isso’, afirmou o
presidente, complementando que o Rio de Janeiro será ‘uma referência do
cumprimento do dever legal, com o apoio essencial da Polícia Militar’.
Enfático, o desembargador Zveiter reiterou: ‘Quem estiver fazendo boca
de urna vai ser preso’.
Seguindo a linha ‘tolerância zero’, o juiz Fábio Porto, auxiliar da Presidência do TRE-RJ, enumerou algumas ações que serão adotadas a partir da madrugada de sábado, tais como patrulhamento ostensivo, segurança tanto dos locais de votação quanto de detenção, e serviço de inteligência. Além disso, na reunião que contou com a presença do corregedor regional eleitoral Antônio Augusto Gaspar e do juiz Murilo Kielling, ficou determinado que cada polo de armazenamento de urna eletrônica contará com uma equipe com policiais federais, civis e militares, que, além de atender aos juízes eleitorais, estará em contato direto com o Centro de Controle e Comando das Eleições 2012.
Como forma de orientar os 200 comandantes de unidades operacionais e especiais, o desembargador Luiz Zveiter, na presença do comandante geral da PM, Erir Ribeiro Costa Filho, definiu o que é boca de urna e falou sobre o que é permitido ou não no dia do pleito. Ele ressaltou ainda a importância da atuação da polícia ostensiva nas próximas eleições. ‘Esta eleição é muito conturbada, por ser municipal. Por isso, o trabalho da PM é fundamental’, disse.
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