segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mandiquera na pauta da Prefeitura e do IPHAN

Objetivo é recuperar Solar erguido em Quissamã no século XIX

Foto: Adilson dos SantosComitiva do IPHAN foi recebida no gabinete do prefeito - Foto: Adilson dos Santos  A situação do Solar da Fazenda Mandiquera, construção de 1875, considerada a mais importante residência rural erguida em Quissamã no século XIX, foi tema de encontro, essa semana, no gabinete do prefeito Octávio Carneiro.


Ao lado da secretária de Governo, Ana Alice de Barcelos, do presidente da Fundação Municipal de Cultura e Lazer, Oscar Luiz Chagas, e de Mariana Barcellos, arquiteta da Fundação, o Chefe do Executivo recebeu a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Estado do Rio de Janeiro, Cristina Lodi. Na pauta, ações conjuntas que possibilitem a recuperação do Solar, hoje escorado por vigas de madeira e com proteção metálica.


O prefeito se mostrou disposto a viabilizar parcerias para a restauração do Solar, projeto do arquiteto alemão Antônio Becher, um dos marcos dos tempos áureos da produção de açúcar na região. “Em administrações anteriores investimos na preservação do patrimônio, com experiências bem sucedidas como Machadinha e o Museu Casa Quissamã. Agora, não será diferente”, ressaltou Octávio.
Foto: Adilson dos SantosParceria pode viabilizar restauração do Solar da Fazenda Mandiquera - Foto: Adilson dos SantosCristina Lodi teve a companhia de Ivo Barreto, Chefe do Escritório Técnico do IPHAN na Região dos Lagos, e de Letícia Pimentel, assessora dos Escritórios Técnicos, que atua na sede do Instituto, no Rio. Em sua abordagem, Cristina destacou que Mandiquera, no futuro, pode funcionar como porta de entrada para o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. “É uma possibilidade a ser analisada que pode render bons frutos para o município”, destacou a arquiteta e urbanista, mestre em Preservação Histórica pela Universidade de Columbia (EUA).


A secretária municipal de Governo, Ana Alice de Barcelos, reafirmou a necessidade de um trabalho integrado. "Não temos condições de assumir, sozinhos, a restauração do imóvel, mas buscaremos parcerias para mais esse desafio. Temos a vontade e o sentimento de que é importante recuperar esse patrimônio, mas é preciso agir com planejamento, com os pés no chão”, completou.

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