Em
Quissamã, a secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos está
empenhada em recuperar e ampliar a capacidade das Unidades de Tratamento
de Esgoto-UTEs do município. A estrutura foi construída entre 2000 e
2001, com margem de 20 anos de atendimento, tendo como base a estimativa
de crescimento populacional de 2,5% ao ano. Porém, foi constatado
crescimento de 4%, superando o vértice calculado anteriormente.
Ao longo dos últimos oito (8) anos, na gestão anterior, o sistema de
esgoto de Quissamã não recebeu ações visando, diretamente, à ampliação
das unidades de tratamento, fazendo com que a situação atual se
apresente próxima do colapso.
O secretário de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Luiz Geraldo de Paula, comentou a questão.
“Constatamos apenas a realização de reparos em alguns equipamentos,
mas nada foi feito anteriormente no que se refere ao planejamento
necessário para atender ao crescimento populacional. A disposição
adequada dos esgotos é essencial para a proteção da saúde pública”,
enfatizou Luiz Geraldo.
Atualmente as estações de menor porte como as localizadas em Santa
Catarina e João Francisco estão trabalhando no limite. As unidades da
Ribeira e Penha apresentam capacidade de tratamento inferior à vazão de
esgoto destas comunidades, fato preocupante e urgente.
Para reverter o quadro, o secretário de Meio Ambiente e Serviços
Públicos traçou metas. “Estamos pleiteando a captação de recursos junto à
Fundação Nacional de Saúde-Funasa, por intermédio do Plano de
Aceleração do Crescimento-PAC, no valor de R$ 9 milhões, para cobrir as
falhas nas unidades de tratamento”, revelou Luiz Geraldo.
A estratégia de ação prevê instalação de nova estação em Santa
Catarina, uma nova unidade que atenda a Penha e a praia de João
Francisco, além de melhoria operacional e ampliação em Piteiras.
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