Após
oito meses a frente do Legislativo de Macaé, o presidente Eduardo
Cardoso fez uma reunião no dia de ontem (12) para anunciar que vai realizar
uma série de novas medidas no LM, objetivando a melhorar a gestão dos
vereadores e garantir o bom andamento na área administrativa.
A primeira reunião do ano aconteceu após o questionamento que o vereador Júlio Cesar - Julinho do Aeroporto - solicitou esclarecimentos sobre a recente demissão de Cosme da Paz, que exercia ao cargo de diretor geral no LM. "O Cosme não foi demitido por questão pessoal, mas administrativa", disse Eduardo.
O assunto que tomou conta da maior parte da reunião, foi sobre a devolução dos R$ 20 milhões que o Legislativo de Macaé pretende enviar ao Executivo no fim do ano. A questão, veio a tona depois que vários vereadores comentaram em reunião no plenário da Casa, sobre o assunto.
Nesta sexta feira (13) o grande destaque da reunião ficou por conta da mídia impressa do município. Para os entendidos em política e assuntos da administração pública, iniciativa não merecia tamanho estardalhaço. A publicidade do pleito em questão, foi encarada como um ato de duplo sentido, demagógico da parte do responsável pela Mesa da Câmara e de bajulação do órgão que editou a notícia.
Talvez os leigos desconheçam alguns ditames da lei de responsabilidade fiscal, quando diz que é obrigatoriedade das Câmaras Municipais devolver ao Executivo Municipal, no encerramento do exercício, o saldo dos recursos financeiros a fim de integrar o saldo final da tesouraria da Prefeitura, inventariando, ainda, os bens móveis e imóveis e outros valores que se encontrem sob sua guarda, além de encaminhá-los ao Executivo para integrarem os respectivos valores já escriturados. Deverá enviar também a relação dos restos a pagar processados e não processados para incorporarem o balanço patrimonial do Município.
Parte dos 20 milhões que serão devolvidos ao Executivo seriam usados para suprir despesas com horas extras, viagens, congressos dos vereadores, cursos (diárias), reuniões itinerantes e pagamentos das apólices de seguros das viaturas da Câmara Municipal.
A iniciativa de contenção de despesa, foi tomada depois que o legislativo de Macaé sofreu duras críticas da mídia digital, dos teles jornais da Record, Globo e do jornal "Expresso Regional", que reportaram os recentes episódios dos caríssimos alugueis de carros e o famigerado jantar para 400 convidados, oferecido por ocasião dos festejos da cidade, saindo R$ 700 por pessoa. Na ocasião, a população de Macaé ficou revoltada, depois que viu tais absurdos divulgados.
A primeira reunião do ano aconteceu após o questionamento que o vereador Júlio Cesar - Julinho do Aeroporto - solicitou esclarecimentos sobre a recente demissão de Cosme da Paz, que exercia ao cargo de diretor geral no LM. "O Cosme não foi demitido por questão pessoal, mas administrativa", disse Eduardo.
A
Câmara Municipal de Macaé é conhecida em todo Brasil, como uma das mais
ricas em termos de cidade do interior. Neste ano de 2013, tem um
orçamento de 45 milhões. É tanta pujança financeira que os eventos que
realiza, se fosse no período imperial, faria inveja a muitos nobres
palacianos. Atualmente o Legislativo de Macaé funciona em dois bem
montados Palácios, o Claudio Moacir de Azevedo que fica localizado no
centro da cidade e o Natálio Salvador Antunes, construido recentemente
com requintes de alto luxo no bairro da Virgem Santa.
O assunto que tomou conta da maior parte da reunião, foi sobre a devolução dos R$ 20 milhões que o Legislativo de Macaé pretende enviar ao Executivo no fim do ano. A questão, veio a tona depois que vários vereadores comentaram em reunião no plenário da Casa, sobre o assunto.
Nesta sexta feira (13) o grande destaque da reunião ficou por conta da mídia impressa do município. Para os entendidos em política e assuntos da administração pública, iniciativa não merecia tamanho estardalhaço. A publicidade do pleito em questão, foi encarada como um ato de duplo sentido, demagógico da parte do responsável pela Mesa da Câmara e de bajulação do órgão que editou a notícia.
Talvez os leigos desconheçam alguns ditames da lei de responsabilidade fiscal, quando diz que é obrigatoriedade das Câmaras Municipais devolver ao Executivo Municipal, no encerramento do exercício, o saldo dos recursos financeiros a fim de integrar o saldo final da tesouraria da Prefeitura, inventariando, ainda, os bens móveis e imóveis e outros valores que se encontrem sob sua guarda, além de encaminhá-los ao Executivo para integrarem os respectivos valores já escriturados. Deverá enviar também a relação dos restos a pagar processados e não processados para incorporarem o balanço patrimonial do Município.
Parte dos 20 milhões que serão devolvidos ao Executivo seriam usados para suprir despesas com horas extras, viagens, congressos dos vereadores, cursos (diárias), reuniões itinerantes e pagamentos das apólices de seguros das viaturas da Câmara Municipal.
A iniciativa de contenção de despesa, foi tomada depois que o legislativo de Macaé sofreu duras críticas da mídia digital, dos teles jornais da Record, Globo e do jornal "Expresso Regional", que reportaram os recentes episódios dos caríssimos alugueis de carros e o famigerado jantar para 400 convidados, oferecido por ocasião dos festejos da cidade, saindo R$ 700 por pessoa. Na ocasião, a população de Macaé ficou revoltada, depois que viu tais absurdos divulgados.
Pelo que tudo indica parte dos R$ 20 milhões, possivelmente já tem endereço certo. Esta semana fomos informados que em recente reunião no legislativa da cidade, o vereador Carlos Emir, solicitou à mesa da Câmara Municipal para devolver a verba que restou do ano no Legislativo ao prefeito, para que ele possa ajudar ao Hospital da Irmandade de São João Batista.
“A Câmara recebe verba anual para manutenção do Legislativo, no final
do ano a verba não gasta pela Câmara retorna para a prefeitura. Estamos
solicitando que parte desse recurso, cerca de dois milhões, seja
antecipado e encaminhado para o município, porque somente o prefeito
pode abrir licitação para comprar equipamentos a fundo perdido ou a
comodato”, disse Carlos Emir.
O vereador Eduardo Cardoso, preside uma das Câmaras mais ricas do Brasil, em termos de cidade do interior. Neste ano de 2013, está administrado um orçamento de 45 milhões. |
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