sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Funcionários apoiam greve dos bancários

A vice-presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, e o diretor Carlos de Souza falaram aos manifestantes na porta do prédio da Previ, em Botafogo  A vice-presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, e o diretor Carlos de Souza falaram aos manifestantes na porta do prédio da Previ, em Botafogo 
 
Os funcionários do Banco do Brasil lotados na Previ fizeram uma paralisação parcial e um ato em apoio à greve. A atividade aproveitou a presença do diretor de gestão de pessoas, Carlos Neto e de relacionamento com o funcionalismo, Carlos Neri para denunciar o assédio moral, as péssimas condições de trabalho nas agências, a proposta rebaixada de reajuste salarial e a política antissindical adotada pela direção do BB. Eles estavam no Rio para a reunião do Conselho Deliberativo do fundo de pensão. "Como representante legítimo dos funcionários do BB lotados na Previ, o Sindicato destacou direito desses funcionários de fazer greve e ter sua organização sindical respeitados", disse o diretor do Sindicato Samuel Braun.

Afronta
O ato contou com a participação de diretores do Sindicato, delegados sindicais e ativistas do movimento sindical que se reuniram em frente à sede da Previ, na Praia de Botafogo .

A Cia Emergência Teatral também esteve presente com o famigerado personagem Adolpho Dida. Com ironia, foram lembradas a proposta de vacina contra gripe, que a Caixa Econômica já realiza há mais de 10 anos, e a oferta de um vale cultura de R$ 50,00 mensais.

Para a sindicalista Luciana Vieira, a proposta apresentada pelo banco é uma afronta aos funcionários e ao movimento sindical. "Não contempla em nada a pauta da categoria. Já não bastasse a prática do assédio moral que vem sendo difundida, as metas cada vez mais abusivas, a política terrorista de downgrade e as ameaças de descomissionamento dos funcionários".
Conselheiros

Os conselheiros deliberativos eleitos pelos funcionários presentes apoiaram e participaram do movimento, enquanto os indicados pelo banco sequer apareceram, evitando o diálogo com os funcionários, atitude que tem sido característica dessa diretoria à frente do banco. Vale ressaltar os boletins informativos que têm sido pautados pela prática antissindical e de ameaça aos funcionários que querem participar do movimento grevista.

Rita Mota criticou o modelo de gestão adotado pelo banco. "A diretoria do BB adotou um modelo de gestão que foca, prioritariamente, resultados financeiros. A ausência dos diretores demonstra o distanciamento da atual gestão com os verdadeiros anseios e necessidades dos funcionários".

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