A vice-presidente do
Sindicato, Adriana Nalesso, e o diretor Carlos de Souza falaram aos
manifestantes na porta do prédio da Previ, em Botafogo
Os funcionários do Banco do Brasil lotados na Previ
fizeram uma paralisação parcial e um ato em apoio à greve. A atividade
aproveitou a presença do diretor de gestão de pessoas, Carlos Neto e de
relacionamento com o funcionalismo, Carlos Neri para denunciar o assédio
moral, as péssimas condições de trabalho nas agências, a proposta
rebaixada de reajuste salarial e a política antissindical adotada pela
direção do BB. Eles estavam no Rio para a reunião do Conselho
Deliberativo do fundo de pensão. "Como representante legítimo dos
funcionários do BB lotados na Previ, o Sindicato destacou direito desses
funcionários de fazer greve e ter sua organização sindical
respeitados", disse o diretor do Sindicato Samuel Braun.
Afronta
O ato contou com a participação de diretores do Sindicato, delegados sindicais e ativistas do movimento sindical que se reuniram em frente à sede da Previ, na Praia de Botafogo .
A Cia Emergência Teatral também esteve presente com o famigerado personagem Adolpho Dida. Com ironia, foram lembradas a proposta de vacina contra gripe, que a Caixa Econômica já realiza há mais de 10 anos, e a oferta de um vale cultura de R$ 50,00 mensais.
Para a sindicalista Luciana Vieira, a proposta apresentada pelo banco é uma afronta aos funcionários e ao movimento sindical. "Não contempla em nada a pauta da categoria. Já não bastasse a prática do assédio moral que vem sendo difundida, as metas cada vez mais abusivas, a política terrorista de downgrade e as ameaças de descomissionamento dos funcionários".
Conselheiros
Os conselheiros deliberativos eleitos pelos funcionários presentes apoiaram e participaram do movimento, enquanto os indicados pelo banco sequer apareceram, evitando o diálogo com os funcionários, atitude que tem sido característica dessa diretoria à frente do banco. Vale ressaltar os boletins informativos que têm sido pautados pela prática antissindical e de ameaça aos funcionários que querem participar do movimento grevista.
Rita Mota criticou o modelo de gestão adotado pelo banco. "A diretoria do BB adotou um modelo de gestão que foca, prioritariamente, resultados financeiros. A ausência dos diretores demonstra o distanciamento da atual gestão com os verdadeiros anseios e necessidades dos funcionários".
Nenhum comentário:
Postar um comentário