TEXTO: XICO DE PAULA
A adesões para abraçar o antigo Hospital São João Batista, (foto) continuam de forma extraordinária, a tradicional família de
Macaé aderiu a causa de maneira espetacular, todos querem dar um
abraço simbólico naquele que ao longo dos anos, acolheu, socorreu e a
ofereceu a oportunidade de milhares crianças, ricas e pobres vim ao
mundo. Os comentários são gerais, que o evento será dos mais concorridos, já
registrado na história cidade nestas últimas décadas. O abraço ao São João
Batista, está previsto para iniciar às 9 horas, no próximo dia 7 de
setembro. A concentração que acontecerá na praça Veríssimo de Mello,
onde todos irão de blusas ou camisas brancas.
A idealização do "abraço ao Hospital São João Batista" partiu do espírito altruístico de
Carlos Emir Júnior, médico e vereador na cidade, que não se cansa em
dizer qua a ideia foi dele, mas o sucesso do movimento caberá a todos os
macaenses, que estão abraçando com fundamental apoio a iniciativa, a
causa não tem conotação política partidária. É de todos, ricos, pobres,
crianças e adultos. O
Júnior como é conhecido por um vasto círculo de amizade na cidade, tem o
São João Batista como a sua segunda casa. Deste do tempo de menino
acompanhava
bem de perto as movimentações no hospital, onde seu saudoso pai, Dr.
Carlos Emir Mussi, foi médico cardiologista durante vários anos, que
segundo a opinião pública, sempre exerceu a medicina de maneira sacerdotal, procurando concorrer humanamente para o real crescimento de uma sociedade, justa e igualitária.
O velho São João Batista (foto) que tem uma história bastante antiga e é referência no atendimento na saúde médico hospitalar do município e região. Vai fazer 141 anos no dia próximo 7 de setembro, Indubitavelmente tem um passado de profundas raízes na história do município de Macaé, está localizado no coração da cidade na praça Veríssimo de Mello.
O consagrado e saudoso historiador Antonio Alvarez Parada em um de seus livros registrou para a posteridade que "...O Velho Hospital, por
todos esses anos, tem prestado serviços que a pena humana não
poderá descrever. Se da grandeza do bom
lusitano surgiu a Casa de Caridade, nessa mesma bondade ela tem se
mantido até hoje, com o auxílio de seus dirigentes, de
seu dedicado corpo de médicos e da eficiência das
freiras que lhes prestam serviços".
Outras ilustres personagens também ajudaram na construção do São João Batista, como foi o caso dos senhores de engenhos de açúcar moradores em Quissamã, o barão e a Viscondessa de Araruama, doaram 800 mil reis, o coronel José de Lima Caetano da Silva, 300 mil reis. Toda madeira de lei, usada na construção do São João Batista, foi uma singela doação do Conselheiro João de Almeida Pereira, transportada por tração animal de uma de suas fazendas localizada em Cambuci. Nomes como João Alvarez de Siqueira Bueno, João Teixeira de Miranda, Polycarpo Francisco Vasconcellos, constam entre outros nos anais da Casa de Caridade do São João Batista, como vultos que ajudaram sobre maneira na realização do velho sonho do lusitano Casculeiro.
Nesses
meus 70 janeiros como macaense, estou radiante, tenho observado em
todos os quadrantes da cidade, que a maioria dos moradores estão
antenados para este meritório chamamento. Velhos e jovens estão todos juntos pelas ruas de Macaé e nas redes sociais, desempenhando um belíssimo papel, cujo objetivo
maior é dar nos próximos dias, um merecedor abraço ao centenário hospital São João Batista.
Júnior o saudoso pai, o estimado Carlos Emir Mussi |
Nenhum comentário:
Postar um comentário