A
situação no Legislativo de Macaé não é nada boa. Na semana que passou o
combativo vereador Júlio César de Barros, usou a tribuna legislativa e
"puxou as orelhas" do vereador presidente, Eduardo Cardoso. A bronca
teve o respaldo dos vereadores Marcel Silvano e Guto Garcia. Os
trabalhos na Câmara de Vereadores não tem tido bons
desempenhos porque os funcionários estão desmotivados, não tem material
para trabalhar. Nos
dois prédios do legislativo, está faltando água para beber, não tem
leite, café, copos descartável e gás. Nas salas não existe
material básico para trabalhar é notório a ausência de computadores,
papel, canetas, tonner de impressora, enfatizou o popular Julinho do
Aeroporto.
O pronunciamento do vereador Julinho teve grande repercussão dentro e fora da casa legislativa e foi considerado um ato sui generis, para observadores da política do município. Reclamações iguais, jamais foram registradas nos anais do parlamento em Macaé, sustentaram.
A desorganização na Câmara é tamanha que recentemente o vice-presidente Maxwl Vaz tentou tapar o sol com a peneira, anunciando que qualquer atitude para ser colocada em prática na funcionalidade administrativa, tem de ser levada ao Ministério Público. As colocações do vereador Maxwel Vaz, vem demonstrar a fragilidade administrativa na atual gestão do LM. E até coloca em situação bastante crítica o Jurídico e o RH, dando a entender que os responsáveis dos órgãos, não estão preparados para solucionar situações básicas com relevância na área administrativa.
Por
outro lado, lamentamos que os atuais gestores do Legislativo,
tivessem de recorrer para um órgão do judiciário, objetivando realizar
uma simples pesquisa. Esqueceram do Tribunal de Contas e do Instituto
Brasileiro de Apoio aos Municípios. O IBAM que é uma organização
comprometida com a identificação e
operacionalização de soluções para os problemas da Administração
Pública, há décadas vem prestando importantes serviços as governos
municipais, em particular à Macaé.
Sem dúvida, seria o melhor caminho
para se realizar um consulta de cunho da administração pública. O IBAM
tem construindo as
bases de uma cultura administrativa empreendedora, inovadora e voltada
não apenas para um comportamento ético e responsável, mas também para um
mais alto padrão de desempenho, capaz de gerar melhores serviços
públicos.
Para
dizer a verdade, a Mesa diretora da Câmara, não desconhece os bons
predicados do IBAM e a tolerância profissional do Tribunal de Contas. O
que falta na atual gestão legislativa é a chamada vontade política dos
gestores. Macaé possui uma Câmara rica, cujo orçamento é superior à
arrecadação de muitos municípios por este Brasil a fora, por
conseguinte, não existe a necessidade de recorrer ao MP. As antigas
demandas podem e devem serem solucionadas pelo eficiente corpo de
funcionários existente na Casa Legislativa.
E
ao meio de tantas controvérsias e desorganizações, o presidente do
Legislativo de Macaé não tem dado a mínima para os velhos e novos
servidores. Tem oferecido à todos um tratamento nada recomendável. Onde
um ambiente de medo e ódio se misturam, fazendo lembrar um passado não
muito distante, que foi os anos de chumbo em que o militarismo imprimia
atos de crueldade e terror à família brasileira.
Posted by XICO DE PAULA
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