A
Câmara Municipal de Macaé, aprovou durante a semana que está encerrando
uma série de emendas no LDO. Na ocasião, os servidores do Legislativo
foram lembrados pelos vereadores Guto Garcia, Julinho do Aeroporto e
Marcel Silvano. Os parlamentares apresentaram emendas solicitando a
criação do auxílio transporte e auxílio saúde em benefício dos abnegados
funcionários do LM. O vereador Marcel Silvano, ao justificar o pleito
disse que "esse é um momento ímpar no processo de revisão de
todos os servidores".
Pegando
carona na iniciativa dos parlamentares, o presidente da Casa anunciou
"que a Mesa Diretora apresentou emendas no LDO, propondo a criação de
um "programa de capacitação dos servidores". Segundo o vereador
presidente, vai contratar uma empresa especializada em Recursos Humanos
para fazer estudos detalhados de todos os servidores. O presidente foi
mais além: "existe problemas graves na Casa que precisamos resolver".
A medida
em favor aos laboriosos servidores da Casa do Povo em Macaé , merece
aplausos. Os funcionários do LM terão motivo para comemorar, mesmo sendo
sabedores que tais benefícios já foram adotadas em outros municípios há
bastante tempo. Os exemplos vem de cidades pequenas como Quissamã e
Rio das Ostras.
Renovamos
os nossos aplausos ao trio parlamentar, Guto, Julinho e Marcel, mas com
referência ao pleito apresentado pelo Presidente, só temos a lamentar.
É público e notório que certas mazelas existentes na Câmara de
Vereadores, arrastam por longas datas. E só não foram corrigidas por
culpa exclusiva de gestores, possuidores de ideias carcomidas e total
falta de amor ao próximo, são pessoas que preferem atropelar os ditames
legais.
Vejamos
lá nossas razões: Em 1998 o então diretor do Recursos Humanos da
Câmara Municipal de Macaé, mostrou à Mesa Diretora a urgente
necessidade de fazer uma eficaz revisão no quadro funcional dos
servidores. Existia pendências horríveis e no futuro, quem sairia
perdendo seria os antigos funcionários. Na época a pessoa que respondia
pelo RH, era dotado de profundo conhecimento na área patronal,
aposentado da Previdência Social, onde prestou relevantes serviços no
referido órgão por mais de 40 anos. Era ético e de uma responsabilidade
sem igual. Passaram alguns meses, o elogiável pleito de realizar um
trabalho sério no quadro funcional do LM não foi avante e o outro
funcionário assumiu o RH.
Neste
episódio, renovamos nossas lamentações, o Legislativo de Macaé perdeu
uma grande oportunidade de colocar no devido lugar, velhas e carcomidas
pendências. O prenúncio do ex-diretor do RH falhou e no momento atual,
dezenas de funcionários "estão comendo o pão que o diabo amassou",
quando entram na compulsória.
Texo: Xico de Paula
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