No acidente, oito morreram, entre eles uma grávida e duas crianças.
Composição carregada com milho saiu dos trilhos e atingiu duas casas.
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Cinco pessoas continuam internadas após o acidente com um trem que descarrilou e atingiu duas casas na área urbana de São José do Rio Preto (SP) na tarde de domingo (24). A composição, formada por nove vagões carregados com quase 1000 toneladas de milho, saiu dos trilhos e atingiu duas casas que ficam ao lado da linha.
Um homem, de 59 anos, foi atendido na UBS do Jaguaré, ficou seis horas em observação e teve alta. Duas vítimas, de 78 e 32 anos, foram levadas para o Hospital de Base. A idosa teve um corte na orelha esquerda, mãos e pernas machucadas, mas sem gravidade. Ela está consciente e estável, sem risco de morte, e continua internada na emergência. A mulher de 32 anos teve fratura exposta e ferimentos em braços e pernas. Ela passou por cirurgia, está estável, consciente e sem risco de morte e ficará internada para observação.
Dois homens, de 44 anos, foram levados à Santa Casa. Um deles teve politrauma e o estado de saúde dele é estável. O outro, sofreu traumas na face e no torax e também não corre risco de morrer. Os dois permanecem internados.
Um homem, de 59 anos, foi atendido na UBS do Jaguaré, ficou seis horas em observação e teve alta. Duas vítimas, de 78 e 32 anos, foram levadas para o Hospital de Base. A idosa teve um corte na orelha esquerda, mãos e pernas machucadas, mas sem gravidade. Ela está consciente e estável, sem risco de morte, e continua internada na emergência. A mulher de 32 anos teve fratura exposta e ferimentos em braços e pernas. Ela passou por cirurgia, está estável, consciente e sem risco de morte e ficará internada para observação.
Dois homens, de 44 anos, foram levados à Santa Casa. Um deles teve politrauma e o estado de saúde dele é estável. O outro, sofreu traumas na face e no torax e também não corre risco de morrer. Os dois permanecem internados.
Duas crianças foram socorridas ao Hospital da Criança. Um delas, de 7 anos, foi atendida e liberada durante a madrugada sem ferimentos. Já as duas meninas, de 10 anos, realizou exames, foi medicada e permanece em observação. Uma terceira criança, de 10 anos, filha do casal morto no acidente, foi socorrida por meios próprios e não há informações sobre o estado de saúde dela.
Graziela Joaquim dos Santos, 27 anos (perdeu o filho e o noivo) | Kauan dos Santos Almeida, 6 anos (filho de Graziela) |
Francisco, 30 anos (noivo de Graziela) | Rafaela dos Santos Barcelos, 2 anos |
Paula Ramos Cardoso da Silva, 36 anos (perdeu a filha) | Amanda Cardoso da Silva, 16 anos (filha de Paula) |
Denise da Cruz Flora, 33 anos (perdeu o marido, filha está entre os feridos) | Valdemar Dias da Silva Filho (marido de Denise) |
No acidente, oito pessoas morrerram: Graziela Joaquim dos Santos, 27 anos, grávida de três meses; o filho de Graziela, Kauan dos Santos Almeida, 6 anos; Francisco, de 30 anos, sem sobrenome confirmado, noivo de Graziela; Rafaela dos Santos Barcelos, 2 anos; mãe e filha Paula Ramos Cardoso da Silva, 36 anos e Amanda Cardoso da Silva, 16 anos; o casal Denise da Cruz Flora, 33 anos e Valdemar Dias da Silva Filho, 41 anos.
O Corpo de Bombeiros interrompeu na manhã desta segunda-feira (25) as buscas por possíveis vítimas para que seja feita a retirada da carga de milho que ficou espalhada e dos vagões que ficaram tombados. Cada vagão transportava cerca de 200 toneladas de milho. Dezenas de máquinas retroescavadeiras trabalham no local para fazer a remoção da carga e da composição. O trabalho de buscas deve ser retomado por volta das 12h. Os bombeiros não descartam a existência de outras vítimas, já que testemunhas afirmaram que no momento do acidente uma moto passava pelo local.
Causas do acidente
Segundo o delegado Marcelo Goulart da Silva, alguns moradores afirmaram que o maquinista estaria em alta velocidade. Um engenheiro da ALL, empresa reponsável pelo trem, nega a informação. No local, região de perímetro urbano, a velocidade máxima na linha férrea é de 40 km/h. O maquinista foi levado para a delegacia para prestar depoimento.
Segundo o delegado Marcelo Goulart da Silva, alguns moradores afirmaram que o maquinista estaria em alta velocidade. Um engenheiro da ALL, empresa reponsável pelo trem, nega a informação. No local, região de perímetro urbano, a velocidade máxima na linha férrea é de 40 km/h. O maquinista foi levado para a delegacia para prestar depoimento.
Um morador disse que viu o momento em que o trem descarrilou. "Ele começou a fazer barulho como se estivesse andando na pedra. De repente ele 'bambeou' pros dois lados, torceu pra esquerda, vindo muito rápido, 'deitou' e veio arrastando no chão", afirma o vendedor Sérgio Ricardo Ferreira.
Em nota ao G1, a ALL disse que "a concessionária responsável pela operação no trecho lamenta profundamente a fatalidade ocorrida e se solidariza às famílias e vitimas, a quem dará todo suporte e apoio. Por meio do centro que controla remotamente, via satélite, toda a operação, a empresa confirmou que a composição transitava dentro dos limites de velocidade do trecho. As causas do acidente serão investigadas por meio de sindicância."
A empresa também afirmou que uma análise preliminar indica que o trem trafegava a uma velocidade adequada. A polícia criminal levantou a possibilidade de falha no freio, mas uma sindicância foi aberta para investigar as causas do acidente.
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