Controlada por Haddad, CPI 'esquece' ônibus e mira PSDB
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ANDRÉ MONTEIRO
GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO
GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO
Formada em sua maioria por vereadores da base aliada do prefeito Fernando Haddad (PT), a CPI dos Transportes na Câmara deixou de lado a "caixa preta" dos custos dos ônibus na cidade e mirou as empresas suspeitas de fraudes em licitações de trens de gestões tucanas no Estado.
Com isso, acabou ouvindo só 1 das 15 empresas de ônibus da capital, mas sete fornecedoras de peças e serviços do sistema sobre trilhos.
O maior grupo de ônibus da cidade, liderado pela família Ruas, que controla mais de metade da frota paulistana, não foi interrogado. E nenhum dono de viação será ouvido até o fim dos trabalhos.
A comissão foi criada há cinco meses, no calor dos protestos contra o reajuste das tarifas. No início, a base governista tentou barrá-la --dois dias antes, o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, disse que ela serviria para "achacar" empresários.
Após articulação, o PT fechou acordo para indicar a maioria dos membros. A CPI foi chamada de "chapa branca" por ter só um oposicionista, Eduardo Tuma (PSDB).
A CPI sugerida pela oposição pedia investigação apenas no transporte municipal.
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