Mumbuca só pode ser usada no comércio local. Serão R$ 70 por mês para famílias que sobrevivem com menos de um salário mínimo e é considerado medida de estímulo
A Prefeitura de Maricá lançou ontem a Mumbuca, primeira moeda social eletrônica do País. O programa vai distribuir R$ 70 mensais para famílias que sobrevivem com menos de um salário mínimo por mês. O pioneirismo da medida se deve ao fato do valor só poder ser usado no comércio local, o que é considerado uma medida de estímulo à economia solidária.
Inicialmente foram cadastradas cerca de 3500 famílias para receber o benefício a partir do dia 3 de janeiro. A meta é chegar às 13,5 mil famílias de Maricá que integram o Cadastro Único de Programas Sociais (Cad Único) do Governo Federal até o começo de fevereiro, de acordo com o prefeito Washington Quaquá:
“Nosso desafio é fazer com que Maricá seja a primeira cidade do Brasil a erradicar a pobreza. A Moeda Social Mumbuca é um dos instrumentos que estamos utilizando para alcançar esse objetivo, garantindo renda mínima e fortalecendo a economia local”, afirmou o prefeito, que quer ter 20 mil beneficiários recebendo R$ 300 até o fim de seu mandato, em 2016.
“Nosso desafio é fazer com que Maricá seja a primeira cidade do Brasil a erradicar a pobreza. A Moeda Social Mumbuca é um dos instrumentos que estamos utilizando para alcançar esse objetivo, garantindo renda mínima e fortalecendo a economia local”, afirmou o prefeito, que quer ter 20 mil beneficiários recebendo R$ 300 até o fim de seu mandato, em 2016.
O secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Miguel Moraes, responsável pela coordenação do projeto, acredita que o impacto dessa iniciativa no comércio local:
“Essa moeda social vai injetar algo em torno de R$ 1 milhão por mês na economia da cidade, nossa previsão é que cada comerciante cadastrado arrecade cerca de R$ 50 mil. O prefeito Quaquá sempre quis que a riqueza dos royalties fosse usada para melhorar a vida das pessoas mais carentes e é isso que estamos fazendo”, explicou.
“Essa moeda social vai injetar algo em torno de R$ 1 milhão por mês na economia da cidade, nossa previsão é que cada comerciante cadastrado arrecade cerca de R$ 50 mil. O prefeito Quaquá sempre quis que a riqueza dos royalties fosse usada para melhorar a vida das pessoas mais carentes e é isso que estamos fazendo”, explicou.
Chefe de uma das 40 famílias que receberam os cartões na solenidade de ontem, a dona de casa Valdeneide Silva de Matos, de 37 anos, acredita que o benefício não poderia vir em melhor hora. Mãe de quatro filhos, entre eles um menino com necessidades especiais, ela tem dificuldades para se sustentar:
“Vou usar esse dinheiro para comprar comida, leite e fraldas para o meu filho Jonathan. Crio meus filhos sozinha e vivo de aluguel. Tenho muita dificuldade, veio em boa hora”, comemorou.
“Vou usar esse dinheiro para comprar comida, leite e fraldas para o meu filho Jonathan. Crio meus filhos sozinha e vivo de aluguel. Tenho muita dificuldade, veio em boa hora”, comemorou.
O cadastramento das famílias e comerciantes interessados em participar do programa voltará a ser realizado a partir do dia 3 de janeiro, na sede provisória do Banco de Maricá, na rodoviária.
Empreendedorismo – Além de complementar a renda das famílias mais pobres do município, a Mumbuca também servirá para financiar empreendimentos locais. O Banco de Maricá terá uma linha de crédito de R$ 15 mil para fomentar a abertura de microempresas. Segundo Quaquá, os moradores também terão orientação para saber como investir:
“Vou colocar R$ 1 milhão nesse primeiro ano para financiar pequenos empreendimentos. Nossas costureiras, bordadeiras, agricultores familiares e pescadores tradicionais podem procurar o banco e conversar. O povo trabalha muito e é criativo. O que falta nesse País é um empurrão para que ele possa ir além”, pregou.
“Vou colocar R$ 1 milhão nesse primeiro ano para financiar pequenos empreendimentos. Nossas costureiras, bordadeiras, agricultores familiares e pescadores tradicionais podem procurar o banco e conversar. O povo trabalha muito e é criativo. O que falta nesse País é um empurrão para que ele possa ir além”, pregou.
O Fluminense
Nenhum comentário:
Postar um comentário