domingo, 15 de dezembro de 2013

Premiê da China sai em defesa do meio ambiente

14/12/2013 15:16
Por Redação, com agências internacionais - de Pequim

Gráfico divulgado pela China mostra componente enviado à Lula para pesquisa científica
Gráfico divulgado pela China mostra componente enviado à Lula para pesquisa científica
O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou, neste sábado, que espera mais investimento privado na eficiência energética e na proteção ambiental. Li fez o pedido durante uma reunião com membros estrangeiros do Conselho da China para Cooperação Internacional sobre Meio ambiente e Desenvolvimento (CCICED, na sigla em inglês), na capital chinesa.
– A China está em uma etapa chave para desenvolver sua economia de forma sustentável e saudável através da transformação e promoção – disse o primeiro-ministro.
O propósito do desenvolvimento é servir ao povo, e a proteção do meio ambiente se tornou um assunto importante; a população demanda um melhor meio ambiente, indicou. O governo chinês atribui grande importância à relação entre o desenvolvimento e a proteção ambiental e trabalha para equilibrá-los, afirmou Li. O primeiro-ministro sublinhou o enorme potencial do mercado e disse que os dois setores se tornarão pilares do crescimento econômico.
Li enfatizou que o governo chinês simplificará a administração e delegará poder a níveis inferiores, criará um ambiente justo para competência, implementará a política de prevenção e supervisão da contaminação, controlará a poluição de forma transparente e aproveitará melhor o mercado para combater a contaminação.
Ele também expressou o desejo de trabalhar com a comunidade internacional para trocar ideias, fortalecer a cooperação em tecnologia e fazer esforços conjuntos para a melhora ecológica.
– A China espera e valoriza qualquer conselho que possa ajudar o país em proteção ambiental e no seu desenvolvimento – ressaltou o primeiro-ministro.
Peter Kent, presidente executivo do CCICED e membro do Parlamento canadense, elogiou os esforços chineses para o controle de poluição, dizendo que a comunidade internacional deseja aumentar a cooperação com a China para alcançar o desenvolvimento ecológico da China.
Pouso suave
Li também comemorou um novo feito de seu país na área científica. Uma espaçonave chinesa não tripulada chegou à Lua neste sábado, no primeiro pouso suave no satélite natural desde 1976. Desta forma, a China junta-se aos Estados Unidos e à antiga União Soviética na lista dos únicos países que conseguiram realizar a proeza.
A sonda Chang’e 3, que recebeu o nome em homenagem a uma deusa da mitologia chinesa, carrega um veículo movido a energia solar chamado Yutu (ou Coelho de Jade, numa tradução livre), que irá fazer escavações e pesquisas geológicas. A China tem aumentado suas ambições quanto aos programas espaciais para fins militares, comerciais e científicos.
Em sua missão tripulada mais recente, em junho, três astronautas ficaram 15 dias em órbita e acoplaram sua nave a um laboratório espacial que é parte do projeto de Pequim de construir uma estação espacial até 2020.
Às 21h14 pelo horário local, a agência chinesa de notícias Xinhua informou que a aeronave havia tocado o solo em Sinus Iridum, ou Baia dos Arco-Íris poucos minutos antes, depois de flutuar sobre a superfície por vários minutos em busca do local apropriado para o pouso. Um pouso suave é aquele em que a nave e os equipamentos que ela carregam não são danificados. Em 2007, a China colocou outra sonda na órbita da Lua, que executou uma queda controlada até a superfície.

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