sábado, 7 de dezembro de 2013

Professora é brutalmente assassinada em São Francisco

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Tamanho da fonte: A- A+Por: Claudio Emanuel 06/12/2013

Mulher de 57 anos de idade foi vítima de uma “saidinha de banco”. Ela foi encontrada por familiares em seu apartamento. Corpo tinha sinais de facadas e estrangulamento

Após efetuar na manhã da última sexta-feira um saque na agência da Caixa Econômica da Avenida Rui Barbosa, em São Francisco, uma professora foi seguida até em casa, na Rua Marechal Rondon, onde foi assaltada, esfaqueada e estrangulada pelo criminoso, que fugiu levando o dinheiro. A vítima Vânia Brandão Portes, de 57 anos, trabalhava como coordenadora da Escola Municipal Helena Antipoff, nas proximidades, e, segundo colegas de trabalho, era a terceira vez que era assaltada no bairro.
O crime chocou a vizinhança. Segundo a polícia, a vítima, após ser esfaqueada teria tentado se abrigar dentro de casa, num prédio de dois andares e sem porteiro, deixando um rastro de sangue pelo caminho. O assaltante foi atrás e agarrou a professora pelo pescoço, apertando até que ela caísse sem vida.
O corpo foi encontrado por familiares em um dos cômodos do apartamento onde ela morava sozinha. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Eboli (ICCE) foram chamados para o local e apreenderam a arma utilizada no crime.
O crime está sendo investigado pela 79ª DP (Jurujuba) e pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). Segundo investigadores, um irmão da vítima tentou falar com ela pelo telefone, e como não conseguiu, foi até o local. Ao chegar, encontrou o portão principal do prédio encostado e as marcas de sangue no chão.
De acordo com os investigadores, o crime teria ocorrido entre 11h e 11h30. Bastante abalados, familiares da professora não deram declarações à imprensa, mas confirmaram a vizinhos e à polícia que ela havia efetuado um saque bancário momentos antes.
Antiga moradora do bairro, Vânia era muito querida pelos vizinhos e tinha o hábito de caminhar pelas ruas de São Francisco com seus dois cães de raça.
“Não tenho palavras para demonstrar minha revolta com a morte brutal de minha amiga. Ontem mesmo, conversamos por um bom tempo. Essa rua já foi um local tranquilo”, disse uma vizinha.
O tenente-coronel Gilson Chagas, comandante do 12ª BPM (Niterói), disse ontem que há policiamento nas ruas do bairro, feito em viaturas e de bicicleta.

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