Americano se mata e deixa carta confessando a morte da namorada
O corpo de um jovem suspeito de ter matado a namorada grávida foi encontrado pela polícia em Kalapana, no Hawaii, no último dia dois de janeiro. O caso veio a público somente na última terça-feira, quando a polícia americana convocou uma coletiva de imprensa para falar sobre o caso. Os investigadores revelaram também que ao lado do cadáver do rapaz, identificado como Boaz Johnson, de 22 anos, estava uma carta de 3 páginas, na qual ele confessa ter matado Brittany-Jane Royal, de 25, enforcada e, em seguida, jogou o corpo dela no mar, em maio do ano passado, em Tustin, na Califórnia (EUA).
De acordo com informações do Daily Mail, na documento escrito por Johson, ele revela que assassinou Brittany-Jane após ter tido uma discussão com ela.
“Um livro em decomposição, contendo três páginas escritas, foi encontrado ao lado do corpo de Boaz”, informou Henry Tavarez, chefe assistente da polícia do Havaí. “O escritor se identificava como Boaz Johnson. Ele confessa ter estrangulado Brittany enquanto eles tinham uma discussão doméstica. Ele também admitia ter jogado o corpo dela no mar e indicou seu plano de suicídio”.
Ainda sobre o documento, Tavarez acrescentou que o jovem não apresentou sinais de remorso pelo crime.
O investigar acrescentou ainda que o rapaz usou o mesmo tipo de corda com o qual estrangulou a esposa para também se enforcar pendurado numa árvore. Ele cometeu o suicídio dias depois da morte da namorada, mas seu corpo demorou meses para ser encontrado porque estava numa área remota, perto dos Vales de Lava, a poucos quilômetros de onde ele matou Brittany.
A polícia precisou usar a arcada dentária e exames de DNA para confirmar que o corpo encontrado na árvore era de Johnson. Segundo forenses, a escrita encontrada no livro também combina com a dele.
O corpo de Brittany foi descoberto por um pescador em 28 de maio de 2013, numa praia em Kalapana. A autópsia revelou que ela tinha morrido de estrangulamento. A jovem havia se mudado para a ilha da Califórnia em janeiro de 2013, quando reuniu Johnson. Apenas alguns meses depois, eles anunciaram a gravidez.
Após o crime, Johnson foi considerado um suspeito. Mas a polícia não teve provas suficiente para acusá-lo pelo crime, na época.
O caso passará por mais algumas investigações antes de ser considerado encerrado.
O pai de Brittany, Ted, falou agradeceu as autoridades pela solução do caso: “Eu estive ansioso por este dia durante sete meses. A perda de Brittany é algo que ainda estamos aprendendo a lidar, mas ao longo deste tempo temos sido abençoados com apoio de todos e da polícia”, disse ele, segundo o Daily Mail.
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