28/01/2014
Felizes anos velhos
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Sou do tempo em que do início ao fim de um Campeonato Carioca, ia-se aos estádios em jogos contra os times pequenos apenas na expectativa do tamanho da goleada.
As férias dos jogadores sempre foram na mesma época. Os jogadores dos clubes pequenos passavam o ano inteiro "descansando". Isso não impedia que os grandes clubes, salvo raríssimas exceções, terminassem os jogos com mais gols e mais gás.
O velho chavão de que não há mais bobo no futebol parece agora se estabelecer até mesmo nessa desproporcional medição de forças entre clubes de futebol e alguns sobreviventes que, coitados, jamais conseguiriam seus minutos de fama não fosse o baixíssimo nível técnico do futebol praticado atualmente nos campeonatos brasileiros.
Quanto a essa desproporção não vejo saída , o poder econômico interfere hoje até mesmo na formação de tradicionais equipes do nosso futebol, relegando ao segundo escalão grandes e tradicionais clubes brasileiros, alguns até fechando suas portas ou quase isso.
Esse disparate técnico (do meu tempo) nunca serviu de motivo para desmotivar o Campeonato Carioca, muito pelo contrário, era mais importante ser campeão do Rio do que vencer a Libertadores, torneio sem qualquer valor para os clubes brasileiros daquela época.
Para essa edição de 2014, vejo apenas um clube em condições de conquistá-lo, o Fluminense F. C.. Meu raciocínio é lógico, com Botafogo e Flamengo na Libertadores e o Vasco lutando para sobreviver, não existe adversário para o tricolor. Mesmo sabendo que atualmente nas Laranjeiras ninguém se entende, não vejo adversário à altura.
Sei que alguns vão me questionar sobre o fato de que esse campeonato será definido apenas ao final dessas 15 rodadas, quando os quatro melhores classificados realmente decidirão o campeonato e eu me defenderei afirmando o seguinte: escalando times reservas ou desmotivados em razão de estarem disputando a cobiçada Libertadores, Flamengo e/ou Botafogo correm o risco de ficar pelo caminho.
Apenas uma coisa pode mudar esse quadro: o Flu continuar cometendo os mesmos erros doano passado. Não falo somente dos equivocados planejamentos de ultimamente, como a demissão do diretor executivo Felipe Ximenes com apenas 35 dias de trabalho, brincadeira que custou aos cofres do clube o equivalente à folha salarial mensal de pelo menos 12 dos seus adversários nessa Taça Guanabara. No Flu, dinheiro não é problema, visto o que gastam com seu exército de PJs, diretores e gerentes executivos espalhados pelas Laranjeiras e Xerém.
Vou ficar por aqui. O carioca veio em boa hora. Já não tinha mais estômago para falar no imbróglio do BRASILEIRÃO do ano passado. Quem jogará a segunda divisão passou a ser um simples detalhe. Espero que esse desdobramento não nos aponte nenhuma aberração dos obscuros bastidores do nosso futebol.
Até porque, Ora Bolas! Cair para a segunda divisão é apenas um prejuízo moral. E este, infelizmente, já é do Tricolor das Laranjeiras.
Sou do tempo em que do início ao fim de um Campeonato Carioca, ia-se aos estádios em jogos contra os times pequenos apenas na expectativa do tamanho da goleada.
As férias dos jogadores sempre foram na mesma época. Os jogadores dos clubes pequenos passavam o ano inteiro "descansando". Isso não impedia que os grandes clubes, salvo raríssimas exceções, terminassem os jogos com mais gols e mais gás.
O velho chavão de que não há mais bobo no futebol parece agora se estabelecer até mesmo nessa desproporcional medição de forças entre clubes de futebol e alguns sobreviventes que, coitados, jamais conseguiriam seus minutos de fama não fosse o baixíssimo nível técnico do futebol praticado atualmente nos campeonatos brasileiros.
Quanto a essa desproporção não vejo saída , o poder econômico interfere hoje até mesmo na formação de tradicionais equipes do nosso futebol, relegando ao segundo escalão grandes e tradicionais clubes brasileiros, alguns até fechando suas portas ou quase isso.
Esse disparate técnico (do meu tempo) nunca serviu de motivo para desmotivar o Campeonato Carioca, muito pelo contrário, era mais importante ser campeão do Rio do que vencer a Libertadores, torneio sem qualquer valor para os clubes brasileiros daquela época.
Para essa edição de 2014, vejo apenas um clube em condições de conquistá-lo, o Fluminense F. C.. Meu raciocínio é lógico, com Botafogo e Flamengo na Libertadores e o Vasco lutando para sobreviver, não existe adversário para o tricolor. Mesmo sabendo que atualmente nas Laranjeiras ninguém se entende, não vejo adversário à altura.
Sei que alguns vão me questionar sobre o fato de que esse campeonato será definido apenas ao final dessas 15 rodadas, quando os quatro melhores classificados realmente decidirão o campeonato e eu me defenderei afirmando o seguinte: escalando times reservas ou desmotivados em razão de estarem disputando a cobiçada Libertadores, Flamengo e/ou Botafogo correm o risco de ficar pelo caminho.
Apenas uma coisa pode mudar esse quadro: o Flu continuar cometendo os mesmos erros doano passado. Não falo somente dos equivocados planejamentos de ultimamente, como a demissão do diretor executivo Felipe Ximenes com apenas 35 dias de trabalho, brincadeira que custou aos cofres do clube o equivalente à folha salarial mensal de pelo menos 12 dos seus adversários nessa Taça Guanabara. No Flu, dinheiro não é problema, visto o que gastam com seu exército de PJs, diretores e gerentes executivos espalhados pelas Laranjeiras e Xerém.
Vou ficar por aqui. O carioca veio em boa hora. Já não tinha mais estômago para falar no imbróglio do BRASILEIRÃO do ano passado. Quem jogará a segunda divisão passou a ser um simples detalhe. Espero que esse desdobramento não nos aponte nenhuma aberração dos obscuros bastidores do nosso futebol.
Até porque, Ora Bolas! Cair para a segunda divisão é apenas um prejuízo moral. E este, infelizmente, já é do Tricolor das Laranjeiras.
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