quinta-feira, 6 de março de 2014


Grupo de manifestantes seguiu da Tijuca para o Centro.
Novo protesto foi marcado com concentração na Prefeitura.

Guilherme Brito e Lívia TorresDo G1 Rio
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Protesto de garis grevistas no Centro do Rio (Foto: Lívia Torres/G1)Protesto de garis grevistas no Centro do Rio (Foto: Lívia Torres/G1)

O protesto dos garis que anunciaram que continuam em greve nesta quinta-feira (6) terminou por volta das 15h35, em frente à Câmara Municipal do Rio, no Centro. Os manifestantes prometem um novo ano para esta sexta-feira (7), com concentração a partir das 10h, em frente à Prefeitura do Rio.
Por volta das 12h, cerca de 200 garis grevistas saíram em passeata da Tijuca e ocuparam a Avenida Maracanã, na pista sentido Centro. A coleta de lixo na cidade está irregular desde sábado (1º), quando um grupo de garis resolveu cruzar os braços. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou na quarta-feira (5) que uma escolta armada garantiria o trabalho de garis que não aderiram à paralisação a partir desta quinta.
A manifestação seguiu para o Centro do Rio, que ficou com o trânsito congestionado. Na Câmara Municipal, líderes do movimento começaram a fazer discursos. No caminho, participantes do ato também cantavam uma paródio do samba da Unidos da Tijuca, campeã do carnaval do Rio neste ano: "Acelera Comlurb que eu quero ver, esse lixo vai render".
"Nós somos trabalhadores e decentes. Mobilizaram uma escolta armada pra que? Somos bandidos? Que venha bala de borracha e bomba de efeito moral. Quero meu direito de cidadão. A nossa proposta era de 1200 de salário básico, 40 por cento de insalubridade nesse valor, auxilio creche, salários diferenciados , tiquete refeição de 20 reais e a da prefeitura era de 800. Nós queremos um salário digno. Isso aqui é independente de sindicato, o sindicato nao nos representa mais. O nosso trabalho ninguém quer fazer. O prefeito nao quer pagar por isso. ", disse William Rocha de Oliveira, da comissão de greve da Comlurb.

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