quinta-feira, 1 de maio de 2014

Graça Foster atende a convite da Câmara e presta esclarecimentos sobre a aquisição da refinaria de Pasadena

01.Mai.2014
Nossa presidente, Maria das Graças Silva Foster, prestou ontem (30/4) esclarecimentos sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A presidente participou de Audiência Pública conjunta das Comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
A exemplo do que fizera em audiência pública no Senado Federal em 15 de abril, Graça Foster detalhou os valores da aquisição e dos investimentos realizados para manter a refinaria em funcionamento, e informou que a unidade apresentou resultados positivos no primeiro trimestre deste ano de 2014 por conta da utilização de petróleo leve não convencional (tight oil) dos Estados Unidos.
De acordo com a presidente, a aquisição inicial dos 50% da refinaria foi decidida com base nas condições de mercado no período de 2005 e 2006, que projetavam margens de refino atrativas para efetuar Revamp em Pasadena para processar óleo pesado. A escolha também levou em conta a localização. O hub onde está localizada a refinaria é constituído por um complexo de sete refinarias, com acesso a infraestrutura de transporte, além de vários armazenamentos.
Pretendíamos ainda duplicar a capacidade da refinaria para 200 mil barris, no âmbito do projeto de Revamp para óleo pesado. A partir de 2007, discordâncias entre os sócios sobre este Revamp levaram a Astra a exercer a opção de venda (put option) de seus 50% de participação.
A presidente Graça Foster lembrou que, desde 2006 até a crise econômica de 2008, a compra de Pasadena foi um “negócio potencialmente bom”. Após a crise, com as margens de refino menores e a queda no consumo de derivados, "a refinaria mostrou-se um negócio de baixo potencial de retorno, um mau negócio à luz das condições econômicas atuais", esclareceu.

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