sábado, 28 de junho de 2014

A própria história

Publicado em 28/06/2014


Isaias Fernandes / Arquivo
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Museu tem exposições que contam um pouco do processo abolicionista e a saga do trem de passageiros
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Danielle Macedo

Para quem ainda não conhece o Museu Histórico de Campos, a dica é levar a família e amigos. O espaço fica no coração da cidade e está completando dois anos neste domingo, com a marca de 45 mil visitas. Um lugar extraordinário carregado de histórias que atravessam séculos, como: a economia açucareira, o Movimento Abolicionista, a heroína Benta Pereira, o abolicionista José do Patrocínio, cédulas e moedas desde o ano de 1700, e ainda coleção do acervo do Museu Ferroviário de Campos com miniaturas de trens cedidas, temporariamente, pela antiga Estação Ferroviária. 

Para os campistas e turistas que viram o imóvel centenário em ruínas é difícil acreditar a maravilha que foi feita com a restauração deste patrimônio histórico. Um trabalho artístico feito, durante quatro anos, por profissionais especializados. Um verdadeiro resgate do Solar Visconde de Araruama, construído no século XVIII, e que também foi sede da Prefeitura e da Câmara Municipal - esta entre os anos de 1901 a 1903 sob a presidência do Dr. Pereira Nunes. 

E para mostrar esta história, a exposição comemorativa intitulada "Por Dentro do Processo de Restauração do Museu Histórico de Campos" pode ser vista até o final de julho. A mostra consiste em fotos do processo de restauração do Solar do Visconde de Araruama, entregue pela Prefeita Rosinha Garotinho em 2012. 

Para inaugurar a exposição, na última sexta-feira teve o espetáculo "Cartas Portuguesas" com a solista Neti Szpilman e a pianista Dília Tosta. Segundo a gerente do Museu, Graziela Escocard, as fotos retratam o processo e foram cedidas pela Conenge, empresa responsável pelo trabalho de restauração do prédio. 
- A exposição é uma maneira da população conhecer a diferença entre uma obra e uma restauração, principalmente, quando se trata de um prédio histórico considerado um patrimônio municipal e, por este motivo, foi restaurado a partir da sensibilidade do governo -, explica Graziela.

Espaço está no mapa de cultura do Estado e vem mais por aí 

O Museu Histórico de Campos está no Mapa de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (www.mapadecultura.rj.gov.br) e divide-se em duas áreas: o térreo que abriga exposições temporárias em duas salas, e nos andares superiores onde ficam as exposições permanentes, que ocupam oito salas. 
Nessas salas, o visitante pode encontrar fotos, documentos e móveis que revelam a reconstrução da história campista. O Museu Histórico funciona na Praça São Salvador nº 40, de terça à sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 14h.

Vem por aí - Segundo a direção do Museu, outra exposição fotográfica seguida de apresentação teatral vai acontecer no mês de agosto dentro da programação da Festa do Santíssimo Salvador. 
"Vamos fazer uma exposição sobre a biografia de José Cândido de Carvalho, com apresentações do grupo do Curso Livre de Teatro da Fundação Cultural Jornalista Osvaldo Lima (FCJOL). Uma forma de proporcionar aos visitantes uma interação com a exposição", concluiu Graziela Escocard.
O DIÁRIO-CAMPOSRJ

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