Bancários e petroleiros com ampla pauta de reivindicações

Publicado em 20/08/2014

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Carlos Emir mobilização. Diniz não acredita em greve antes de meados de setembro, apesar da mobilização

Fernanda Moraes

Depois dos bancários, foi a vez dos petroleiros lançarem a campanha salarial deste ano. Na pauta das duas categorias há pontos que vão além dos salários, como melhorias nas condições de trabalho, saúde e também segurança. 

Com data-base em 1º de setembro, os bancários tiveram ontem asegunda rodada de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A categoria reivindica aumento de 12,5%, piso de R$ 2.979,25; PLR maior; mais empregos; fim da terceirização; combate a metas consideradas abusivas e ao assédio moral; segurança contra assaltos e sequestros e igualdade de oportunidades, entre outras.

O presidente do Sindicato dos Bancários em Campos, Hugo Diniz, disse que, por enquanto, não houve avanço nas negociações. Segundo ele, a última rodada está prevista para 11 de setembro. "Acredito que, caso seja deflagrada uma greve, ela não aconteça antes de 18 de setembro", disse.

Lançamento da campanha na região

Diniz afirmou ainda que na próxima semana haverá o lançamento da campanha salarial nas agências de abrangência do sindicato, que ficam nos municípios de São Fidélis, Itaocara, Aperibé, Cardoso Moreira, Italva, São Francisco de Itabapoana (SFI) e São João da Barra (SJB). "Vamos também iniciar as mobilizações nos bancos, não significando que haverá paralisação das atividades, mas, de repente, um atraso no horário de abertura das agências". 

Petroleiros - A pauta de reivindicações dos petroleiros foi aprovada no último domingo. Além de ganho real de 5,5% baseado na produção e reposição da inflação, a categoria pede melhorias na segurança dos empregados. Na pauta está o alerta para que casos como o da plataforma de Enchova não se repitam, quando uma explosão em 1984 matou 37 trabalhadores.