quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Campos perde mais R$ 21 milhões em repasse dos royalties do petróleo

Publicado em 25/02/2015


Petrobras
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Com relação ao mês anterior, perda na arrecadação foi cerca de R$ 4 milhões a menos

Da Redação

Campos receberá nesta quinta-feira R$ 36.327.355,76 em repasse dos royalties do petróleo. São mais de R$ 21 milhões a menos do que no mesmo período do ano passado, o que corresponde a 38% de perda, e cerca de R$ 4 milhões a menos do que o repasse do mês anterior, cerca de 12%. No início do mês, o município já havia amargado a perda de 41%, mais de R$ 107 milhões a menos em participação especial. A tendência é de que a baixa ocorra até o mês de abril e somente em maio, o quadro melhore.

Os valores foram divulgados nesta quarta-feira (25), pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e serão repassados para os municípios pela Secretaria de Tesouro Nacional (STN). De acordo com o secretário municipal de Petróleo, Energias Alternativas e Inovações Tecnológicas, Marcelo Neves, a tendência é de que a queda nos valores ocorra até abril, quando serão repassados os valores referentes à produção do mês de fevereiro, o que segundo ele, deverá ser ainda 10% menor. "Hoje, o país está mergulhado em a crise econômica que é um somatório de várias crises: a crise internacional, a crise do petróleo, a crise da Petrobras, do governo federal, do Estado do Rio, das empresas que dependem da Petrobras. Enfim, é uma reação em cadeia que compromete a economia. Estamos em um momento muito delicado", observou Marcelo. Ele acrescentou que em função dessa crise, o município não só deixa de receber os repasses dos royalties, mas também deixa de arrecadar, pois não há circulação de dinheiro.

Ele acrescentou que só em maio deve haver uma melhorar na situação. "Acredito que a partir de maio, a economia comece a esboçar uma melhora. Mas essa melhora que eu falo é deixar de cair, o que será um grande alívio. O ano de 2015 será bem difícil", conclui. Especialistas afirmam que a queda deve perdurar até o fim do ano, em função da cotação baixa do barril de petróleo no mercado internacional. 
Fonte: O DIÁRIO  - 25-02-2015

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