segunda-feira, 2 de março de 2015


Segunda-feira, 2 de março de 2015 às 11:00  

Dilma envia mensagem para Bachelet e participantes do seminário Mulheres e Poder

Foi realizado no Chile, nesta sexta-feira (27) e sábado (28), o seminário “As Mulheres no Poder e na Tomada de Decisões: Construindo um Mundo Diferente”. Em função dos compromissos em sua agenda – inauguração de parques eólicos no Rio Grande do Sul e no Uruguai – a presidenta Dilma Rousseff não pôde estar presente e gravou um vídeo com uma mensagem para Michelle Bachelet e demais chefes de Estado e governo participantes.
Dilma citou que neste ano se comemoram os 40 anos da primeira Conferência Mundial sobre a Mulher, no México, e os 20 anos da Quarta Conferência, em Beijing. Ela falou que dos avanços alcançados desde então no enfrentamento à discriminação e violência contra as mulheres, na promoção e na garantia dos direitos sexuais e reprodutivos. Mas apesar disso, ainda são necessários em todo o mundo tornar realidade os compromissos ali assumidos.
Em Beijing se afirmou que o avanço das mulheres e a conquista da igualdade entre homens e mulheres, são uma questão de direitos humanos e uma condição para a justiça social. Dilma afirmou que tem que se assegurar que esse compromisso seja também central na Agenda de Desenvolvimento Pós 2015 e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Assista ao vídeo com a mensagem da presidenta.
Segunda-feira, 2 de março de 2015 às 8:30  

José Mujica exalta sintonia entre Brasil e Uruguai em prol do desenvolvimento regional

José Mujica deixa a presidência do Uruguai depois de um mandato de cinco anos. Como legado, elevou o nível das relações comerciais e políticas com o Brasil. Hoje, o país vizinho exerce a presidência pro-tempore da Unasul e também articula com o Brasil importantes decisões dentro do Mercosul.
Em depoimento exclusivo ao Blog do Planalto, Mujica agradeceu a boa vontade política do governo brasileiro nos últimos anos para  a concretização de importantes parcerias e diz que a expectativa para o governo de seu sucessor, Tabaré Vázquez, é de dar continuidade aos projetos e desafios em andamento.
“Existe uma continuidade nos últimos dez anos e vai continuar por, no mínimo, mais cinco anos. Isso nos dá estabilidade na política. Penso que não haverá sobressaltos nem para nós e nem para o Brasil”, afirma. Claro que poderá haver uma diferença em nuances, mas temos orientações muito parecidas e nossa sintonia com os últimos governos brasileiros é muito importante”, diz.
Mujica reiterou também a posição estratégica do Brasil como parceiro comercial de seu país e também sua incontestável liderança política regional. “Sabemos que o Brasil é um país gigantesco para nossa escala, e que é decisivo para que exista – ou não exista – integração na América do Sul”, analisa.
O agora ex-presidente diz que os interesses da região devem prevalecer e que as decisões a serem tomadas devem levar em consideração os interesses latino-americanos. “Devemos ter em mente que devemos ter uma única rivalidade, que é no futebol, e nada mais; a rivalidade desportiva e nenhuma outra; nas outras temos que convergir sempre que possível”, brinca.

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