Moradores fazem ato pela paz no Complexo do Alemão na Zona Norte do Rio
Da Redação |
Convocados pelas redes sociais, centenas de moradores do complexo de favelas do Morro do Alemão, na Zona Norte do Rio, ocuparam neste sábado (4) várias ruas da comunidade pedindo paz e o fim da violência.
O protesto pacífico começou às 10h, na localidade da Grota, e percorreu a rua Rua Joaquim de Queiroz, a Avenida Itaoca e a Estrada Itararé até chegar em frente à Praça Vinte e Quatro de Outubro, em Inhaúma, onde houve discursos contra a morte de inocentes. Alguns dos manifestantes estavam de branco e carregavam balões brancos e faixas e cartaes contra a violência e a atuação da Polícia Militar.,
Tiro na cabeça não é despreparo" e "Poder público do Rio assassina criança" foram algumas das frases vistas em cartazes levados por moradores. A mãe do menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, baleado e morto durante operação do Batalhão de Choque na localidade do Areal - compareceu à passeata, mas teve que ser retirada após passar mal. "Assassinos, assassinos", gritou Terezinha em direção aos PMs.
Policiais do 3°, 16°, 22° batalhões, do Comando de Operações Especiais (COE), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), e da Tropa de Choque da PM reforçaram a segurança no Complexo.
Nesta sexta-feira, moradores da comunidade já tinham entrado em choque com a polícia, que usou gás de pimenta para reprimir a manifestação. O menino Eduardo foi atingido por um tiro de fuzil na porta de casa e de acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, uma equipe do Batalhão de Choque patrulhava o local quando entrou em confronto com bandidos. Os moradores da comunidade acusam os policiais militares pelo crime. Eduardo foi a quarta vítima morta por bala perdida na comunidade em dois dias.
O governo do Rio informou, em nota, que os policiais que estavam na operação quando Eduardo foi morto foram afastados do policiamento nas ruas. Eles respondem a um inquérito policial militar e tiveram suas armas recolhidas para a realização de exame balístico. A assessoria da Coordenadoria da Polícia Pacificadora informou que o patrulhamento segue reforçado com apoio do Comando de Operações Especiais (COE).
Por determinação do governador Luiz Fernando Pezão, as despesas com o traslado e sepultamento do corpo do menino Eduardo de Jesus no Piauí e a viagem dos pais serão arcadas pelo governo do estado. Além disso, técnicos da Secretaria estadual de Assistência Social estão prestando assistência e amparo psicológico à família do menino morto nesta quinta-feira (2/4), no Complexo do Alemão.
Pezão e a secretária de Assistência Social, Teresa Cosentino, conversaram com o pai de Eduardo, nesta sexta-feira (3).
- Estou profundamente consternado. Conversei com o seu José e me coloquei à disposição da família para ajudar a abrandar a dor no coração dele e da mãe. Determinei a funcionários do Estado todo o empenho no auxílio à família que, hoje, vive uma dor inimaginável. Pedi também o máximo de rigor e celeridade nessa investigação. A morte do Eduardo não ficará impune. Não podemos perder nossas crianças de maneira brutal - afirmou Pezão.
MS
O protesto pacífico começou às 10h, na localidade da Grota, e percorreu a rua Rua Joaquim de Queiroz, a Avenida Itaoca e a Estrada Itararé até chegar em frente à Praça Vinte e Quatro de Outubro, em Inhaúma, onde houve discursos contra a morte de inocentes. Alguns dos manifestantes estavam de branco e carregavam balões brancos e faixas e cartaes contra a violência e a atuação da Polícia Militar.,
Tiro na cabeça não é despreparo" e "Poder público do Rio assassina criança" foram algumas das frases vistas em cartazes levados por moradores. A mãe do menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, baleado e morto durante operação do Batalhão de Choque na localidade do Areal - compareceu à passeata, mas teve que ser retirada após passar mal. "Assassinos, assassinos", gritou Terezinha em direção aos PMs.
Policiais do 3°, 16°, 22° batalhões, do Comando de Operações Especiais (COE), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), e da Tropa de Choque da PM reforçaram a segurança no Complexo.
Nesta sexta-feira, moradores da comunidade já tinham entrado em choque com a polícia, que usou gás de pimenta para reprimir a manifestação. O menino Eduardo foi atingido por um tiro de fuzil na porta de casa e de acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, uma equipe do Batalhão de Choque patrulhava o local quando entrou em confronto com bandidos. Os moradores da comunidade acusam os policiais militares pelo crime. Eduardo foi a quarta vítima morta por bala perdida na comunidade em dois dias.
O governo do Rio informou, em nota, que os policiais que estavam na operação quando Eduardo foi morto foram afastados do policiamento nas ruas. Eles respondem a um inquérito policial militar e tiveram suas armas recolhidas para a realização de exame balístico. A assessoria da Coordenadoria da Polícia Pacificadora informou que o patrulhamento segue reforçado com apoio do Comando de Operações Especiais (COE).
Por determinação do governador Luiz Fernando Pezão, as despesas com o traslado e sepultamento do corpo do menino Eduardo de Jesus no Piauí e a viagem dos pais serão arcadas pelo governo do estado. Além disso, técnicos da Secretaria estadual de Assistência Social estão prestando assistência e amparo psicológico à família do menino morto nesta quinta-feira (2/4), no Complexo do Alemão.
Pezão e a secretária de Assistência Social, Teresa Cosentino, conversaram com o pai de Eduardo, nesta sexta-feira (3).
- Estou profundamente consternado. Conversei com o seu José e me coloquei à disposição da família para ajudar a abrandar a dor no coração dele e da mãe. Determinei a funcionários do Estado todo o empenho no auxílio à família que, hoje, vive uma dor inimaginável. Pedi também o máximo de rigor e celeridade nessa investigação. A morte do Eduardo não ficará impune. Não podemos perder nossas crianças de maneira brutal - afirmou Pezão.
Pezão e a secretária de Assistência Social, Teresa Cosentino, conversaram com o pai de Eduardo, nesta sexta-feira (3).
- Estou profundamente consternado. Conversei com o seu José e me coloquei à disposição da família para ajudar a abrandar a dor no coração dele e da mãe. Determinei a funcionários do Estado todo o empenho no auxílio à família que, hoje, vive uma dor inimaginável. Pedi também o máximo de rigor e celeridade nessa investigação. A morte do Eduardo não ficará impune. Não podemos perder nossas crianças de maneira brutal - afirmou Pezão.
MS
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