Assistência Social planeja implantar projeto sobre acolhimento familiar

Já foram realizadas visitas técnicas nos municípios de São Bento do Sul e Jaraguá do Sul

Trata-se um serviço que organiza o acolhimento de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por medida de proteção (Foto: Divulgação)

A equipe técnica da Diretoria de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social esteve recentemente na cidade de São Bento do Sul acompanhando o evento “Conversa Aberta com Mick Pease sobre Acolhimento Familiar”. Em Lages espera-se que o serviço esteja em funcionamento ainda este ano. Segundo o diretor de Proteção Social Especial, Joatan Pereira, o assistente social Mick Pease, da Inglaterra, foi o fundador do Serviço de Família Acolhedora do Reino Unido e se tornou referência mundial no assunto. “Com mais de 30 anos de experiência, Mick iniciou sua trajetória em Leeds, cidade do norte da Inglaterra, passando a atuar com proteção à criança, acolhimento familiar e adoção. Ele costuma viajar por todos os continentes para difundir seu trabalho”, diz Joatan. Além de visitar uma Família Acolhedora de São Bento do Sul, Mick falou para os profissionais que estiveram no evento sobre as especificidades Acolhimento Familiar, os desafios dos profissionais e das famílias acolhedoras. “Ele nos repassou informações muito importantes sobre o processo de se tornar acolhedor, recrutamento de famílias, capacitações”, salienta. Já foram realizadas visitas técnicas nos municípios de São Bento do Sul e Jaraguá do Sul com objetivo de conhecer o funcionamento do Serviço de Família Acolhedora nestes locais, uma vez que são considerados referência no Estado pela qualidade no trabalho. “Estamos realizando os estudos para viabilizar a implantação deste serviço, sendo necessária aprovação de uma Lei Municipal junto à Câmara de Vereadores, dentre outros encaminhamentos”, explica Joatan. O que é É um serviço que organiza o acolhimento de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por medida de proteção, em residência de Famílias Acolhedoras. Essas famílias realizam um cadastro e são acompanhadas pela equipe técnica (assistente social, psicóloga) para que sejam preparadas. Um ponto importante deste serviço é que não se trata de adoção, mas sim acolhimento temporário.