sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Prefeito de Macaé reconhece diminuição do valor de patrocínio

  Tiago Ferreira / Ascom
Além das derrotas o Macaé luta também contra problema financeiro
A crise bateu forte no Macaé Esporte. Devendo salários há três meses, o Alvianil Praiano viu o acordo com a prefeitura do município, que era de R$ 3.600 milhões, ser renegociado para 2 milhões e em seguida para apenas um, que já teve sua metade paga e a outra parcela ainda está em aberto - O prefeito Aluízio Júnior (PV) revelou os motivos, mas destacou que acredita na força do clube para sair dessa situação.
Lutando para se afastar das últimas colocações do Campeonato Brasileiro da Série B, o Macaé também sofre com problemas financeiros e levou mais uma gancho quando a prefeitura resolver renegociar o acordo assinado no começo da temporada. Apenas os vencimentos dos meses de junho e julho declarados na carteira foram pagas. Todavia, os direitos de imagem, referentes a cerca de 70% do salário dos jogadores, estão atrasados há praticamente três meses. Aluízio explicou o motivo da diminuição.
“O Macaé Esporte é um time autônomo, tem sua direção, tem os seus recursos. A cidade, o município de Macaé é um patrocinador. Mas, em um momento como esse, estamos revendo nossas prioridades, revendo nossos convênios, revendo nossos contratos. E assim não é diferente com o Macaé Esporte. Mas eu tenho certeza que a direção vai encontrar o melhor caminho. O município vai continuar com o seu patrocínio, só precisamos agora redimensionar os valores, como tudo tem acontecido. O Macaé é uma marca da cidade, uma marca que vem abrilhantando a cidade, é um motivo de orgulho para todo macaense, toda região. Tenho certeza que seguirá reverberando, continuar tendo em êxito. Agora é hora de redimensionar tudo”, revelou o prefeito durante entrevista a uma TV local.
Até o momento, a prefeitura repassou pouco mais de R$ 500 mil ao Macaé na temporada. Com exceção da parceria com uma empresa de construção civil (que estampa a manga da camisa), a única fonte de recurso do clube é a cota da transmissão da televisão: R$ 270 mil por mês.
Recentemente, o presidente do Macaé explicou a situação complicada do clube do Norte Fluminense. "Não podemos concorrer com os outros clubes, não temos mais patrocinador. A prefeitura não teve mais condição de ajudar a gente, perdeu os royalties. Eu entendi que a prefeitura ajudou, mas esse ano eles não podem ajudar. Estamos tocando com o que a gente tem, o único dinheiro é da televisão, 300 mil. Com o desconto, cai para 270 mil. Estou tocando um time de 300 mil reais, enquanto os outros tem 1 milhão. Eu não tenho dinheiro", explicou.


 Reportagem: Redação/Globoesporte
 
 Fonte Globoesporte
 Fonte: Ururau.

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