sexta-feira, 4 de setembro de 2015

QUISSAMÃ DEVE ACUMULAR PERDA DE R$ 60 MILHÕES EM 2015

ESCRITO POR COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL EM . PUBLICADO EM FAZENDA

ARRECADAÇÃO CONTINUA REGISTRANDO FORTE QUEDA

Foto: Adilson dos Santos Queda de 11% em relação ao mês passado - Foto: Foto: Adilson dos SantosNo último dia 25, foi efetuado mais um depósito de repasse dos royalties para o município e os números continuam caindo, bem como, em toda a região. Para Quissamã o repasse bruto em agosto foi de R$ 4.636.906,62, apontando uma queda de 11% em relação ao mês passado, já que o montante em julho, foi de R$ 5.148.336,36. Comparando com agosto de 2014, os recursos foram ainda menores, pois naquela ocasião o município recebeu R$ 7.544.437,18.
Em sete meses, Quissamã contabiliza um deficit de 28 milhões com as receitas oriundas da produção de óleo e gás e comercialização do petróleo da Bacia de Campos. Até o fim do ano esse valor pode chegar a R$ 60 milhões a menos nos cofres públicos da cidade.
O cenário de queda no preço do barril do petróleo e a diminuição da economia da China, acenam para um período difícil nas regiões que dependem da receita do petróleo. O preço está despencando a um patamar semelhante ao registrado na crise econômica de 2009.
Quissamã desde o final de 2014 vem adotando medidas mitigadoras para amenizar o impacto financeiro na vida da população. Salários foram reduzidos e contratos sofreram cortes de 20%, a fim de garantir a oferta dos serviços essenciais aos munícipes, como acesso à Saúde e Educação, pastas prioritárias para o governo, com qualidade que sempre foram referencia entre os municípios vizinhos.
Outra medida adotada pelo prefeito Nilton Pinto, foi a redução de nomeações de cargos comissionados em julho, que já está gerando resultado positivo com uma economia em torno de R$ 500 mil/mês, chegando a R$ 6 milhões num período de um ano.
“Já adotamos algumas medidas para reduzir o custeio e estamos analisando outras para serem promovidas em breve, pois entendemos que essa é a alternativa para, nesse período conturbado, dar sequência à garantia dos serviços essenciais para a população”, ponderou Nilton Pinto.

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