quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Centro de Controle de Zoonoses combate caramujo africano

05/11/2015 12:25:00 - Jornalista: Liliane Barboza
Foto de agente da zoonoses lidando com caramujos africanos
Foto: Bruno Campos
População pode acionar o CCZ pelo telefone 0800-022-6461
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria de Saúde combate a proliferação do caramujo africano. O trabalho nesta quinta-feira (5) foi realizado na Rua Olívio Osório Rodriguez, bairro Sol Y Mar, em um terreno baldio, ao lado do Ginásio Poliesportivo Maurício Bittencourt.
De acordo com o supervisor geral do CCZ, Marcelino Rocha, os agentes chegaram até ao local após uma reclamação feita por moradores. "O caramujo aparece depois das chuvas", informou.

Ele acrescenta que o Centro de Controle de Zoonoses realiza o trabalho por meio da aplicação de iscas moluscicidas em terrenos baldios e imóveis que apresentem infestação. Essa isca não é nociva ao meio ambiente e é resistente ao contato com a água. Basta uma aplicação que em 48 horas, ocorre a morte de todos os caramujos da colônia.

O CCZ ressalta que após a morte dos caramujos, os donos dos imóveis têm de remover as cascas (conchas) dos moluscos para que não ocorra o acúmulo de água e acabe favorecendo o desenvolvimento de larvas de Aedes aegypti, vetor da dengue.

Caramujo africano - O “Achatina fulica”, nome científico do caramujo africano, é encontrado em terrenos úmidos (não muito encharcados) e tem hábitos noturnos. É resistente a temperaturas elevadas e a longos períodos de estiagem. Em ciclos de oito meses, cada caramujo coloca de 300 a mil ovos.

Os moluscos adultos podem medir de 15 a 20 centímetros, pesando em torno de 500 gramas cada um. Os caramujos africanos vivem até dez anos. Causam grandes prejuízos econômicos, pois se alimentam de hortaliças, plantas ornamentais nativas, entre outras.

Além disso, causam transtornos de saúde, podendo transmitir a Angiostrongilíase Abdominal e a Meningite Eosinofílica, enfermidades provocadas por nematódeos (vermes) carregados pelo molusco. A transmissão pode se dar pela ingestão do caramujo ou pelo contato oral com suas secreções.

Combate ao mosquito - O Centro de Controle de Zoonoses realiza também combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir a dengue, em vários bairros da cidade.

Os agentes de endemias estão realizando o trabalho esta semana nos bairros Novo Cavaleiros, Nossa Senhora da Glória, São Marcos e Barra. As ações estão sendo realizadas também para combater o culex, no canal Macaé Campos 3, Ajuda de Baixo, Jardim Esperança, Virgem Santa e Horto.

O combate ao mosquito com carros fumacê já foi realizado nos bairros Cajueiros e Verdes Mares. Nesta sexta-feira (6), a ação será nos bairros da Piracema e Barreto.

Outras informações sobre a visita dos agentes de endemias podem ser obtidas no CCZ, localizado à Rua Augusto de Carvalho, 101, no bairro Imbetiba. Os telefones são: (22) 2796-1186 ou 0800-022-6461. O contato também pode ser feito através do e-mail cczmacae@yahoo.com.br.

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