sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Polo Cultural do Lagomar conta agora com curso de artesanato

18/02/2016 16:19:00 - Jornalista: Lourdes Acosta
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Foto de jovens
Foto: Divulgação
Desenho, pintura e cinema para crianças e adolescentes fortalecem cultura no bairro
A população do Lagomar passa a contar, a partir deste ano, com mais um curso gratuito no Polo Cultural Projeto 127, localizado na Avenida W 5, nº 127. Trata-se de artesanato para adultos. O Polo é fruto de uma parceria público-privada em que a Prefeitura de Macaé, por meio da Fundação Macaé de Cultura (FMC), tem oferecido qualificação nas artes visuais - desenho, pintura e cinema.
De acordo com o mantenedor do projeto, o desenhista e professor Ilzimar Rodrigues, que é servidor municipal vinculado à FMC, há 34 anos, a parceria foi iniciada em 2011, quando o Polo Cultural Projeto 127 foi agraciado com lei de utilidade pública.

- Iniciamos nossas atividades em 2005, com as aulas de artes visuais para trazer incentivo cultural ao bairro que não dispunha de nenhum ponto cultural. A partir de 2011, após o registro de utilidade pública e do CNPJ, firmamos a parceria com o município para manter o incentivo cultural que beneficia a comunidade - explicou.

Ele conta que em outubro do ano passado, a FMC incluiu nas atividades do Polo de Cultura do Lagomar as aulas de artesanato com uma professora. "Agora temos os cursos livres de artes visuais, desenho, pintura e cinema para crianças e adolescentes, e artesanato para adultos. As aulas são totalmente gratuitas e todos os materiais para atividades dos professores, como também dos alunos, são fornecidos pela FMC", assegurou Rodrigues, completando que "o Polo Cultural projeto 127, tem sido uma marca de esperança cultural para o bairro Lagomar".

A Fundação Macaé de Cultura destaca a importância do Polo Cultural Projeto 127 e das artes visuais na formação do sujeito cultural e cidadão transformador. Segundo o presidente da FMC, Humberto Assumpção, o município tem a intenção de manter uma gestão pública de cultura transformadora e descentralizada, fazendo com que as artes sejam instrumentos de relações sociais e a forma pela qual os homens atuam em sociedade.

- Democratizar a cultura é ampliar o acesso aos bens da cultura universal, quer sejam cursos e/ou formações em artes. Precisamos ir adiante rumo a uma efetiva e consistente transformação da sociedade, abrindo espaço para instituições e agentes. Por isso, frequentemente, avaliamos as ações executadas nos Polos da Fronteira, do Lagomar, como também do Cria Sana e do CIEMH2 Núcleo Cultural, que estão sempre formando e promovendo cultura em Macaé, para delinearmos nossa linha de trabalho anual - disse o presidente da Fundação Macaé de Cultura, Humberto Assumpção.

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