#GovInforma: movimentos sociais não ocuparam lugares dos convidados, eles são os convidados
O Minha Casa Minha Vida é o maior programa de habitação da história do Brasil e já beneficiou quase 10 milhões de brasileiros. Muito do sucesso do programa resulta da capacidade do governo de dialogar constantemente com movimentos sociais, governadores, prefeitos, gestores públicos e empresários.
Parte da imprensa cometeu o equívoco, nesta quarta-feira (30), de afirmar que o governo federal transformou o evento oficial de lançamento do Minha Casa Minha Vida 3 em um ato contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Alguns chegaram a afirmar que a ausência de prefeitos e governadores teria feito com que a segurança do evento preenchesse os espaços “de última hora com representantes dos movimentos sociais”.
Engano. Os convidados eram justamente os movimentos de moradia que estão habilitados a participar do programa. Por isso eles estavam lá, ao lado de ministros, governadores, parlamentares, prefeitos, gestores públicos e empresários – todos são protagonistas no êxito do Minha Casa Minha Vida.
Mais: dizer que os movimentos sociais são “claque” é não compreender a sua importância histórica – neste caso, na luta por moradia digna. É também reduzir a relevância política de atores que defendem a democracia e recusam soluções que afrontam a lei e as instituições democráticas.
Como afirmou Guilherme Boulos, líder do MTST, “não é possível apenas falar de moradia. Vivemos uma perigosa e criminosa ofensiva golpista contra a democracia de nosso país”.
O governo da presidenta Dilma – assim como do seu antecessor, o ex-presidente Lula – recebe e continuará a receber, como convidados, os mais variados movimentos sociais no Palácio do Planalto. Inclusive deixando de exigir uso de terno e gravata para acessar as dependências.
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