segunda-feira, 7 de março de 2016

Senado entrega Prêmio Bertha Lutz no Dia Internacional da Mulher

   
Da Redação | 07/03/2016, 11h57 - ATUALIZADO EM 07/03/2016, 18h34
Pessoas que contribuíram para a luta pelos direitos da mulher e para questões de gênero receberão, na terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Diploma Bertha Lutz. Entre os premiados deste ano, estão a escritora Lya Luft, a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie, e o ministro do STF Marco Aurélio Mello, primeiro homem a receber o prêmio.
Além deles, também estão na lista dos agraciados a cirurgiã-dentista Lucia Regina Antony,  ex-vereadora em Manaus, líder feminista, fundadora e ex-presidente do Comitê de Mulheres da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e da União de Mulheres de Manaus; e a militante nas áreas de raça e gênero Luiza Helena de Bairros, ex-ministra-chefe da Secretaria de Políticas Públicas da Igualdade Racial (2011 a 2014).
A cerimônia está marcada para as 11h em sessão solene do Congresso Nacional.
A indicação de Marco Aurélio Mello deu-se porque, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele lançou, em 2014, a campanha publicitária “Mais Mulheres na Política”. Ele também ajudou a conceber a ideia publicitária “Todo Poder às Mulheres”, defendendo condições que favoreçam a maior participação feminina em todas as instâncias de poder e de atuação na sociedade.

Prêmio

O Diploma Bertha Lutz foi criado em 2001 e já premiou 75 mulheres. Entre elas, Rose Marie Muraro (1930-2014), escritora e feminista; Maria da Penha, farmacêutica que inspirou com sua luta pessoal a aprovação da Lei Maria da Penha; Zilda Arns (1934-2010), que foi coordenadora da Pastoral da Criança; a presidente da República, Dilma Rousseff; e a ex-senadora Emília Fernandes, autora do projeto que deu origem à premiação.
O nome do prêmio é uma homenagem à bióloga Bertha Maria Julia Lutz (1894-1976). Ela foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil, responsável por ações políticas que resultaram em leis que deram direito de voto às mulheres e igualdade de direitos políticos no início do século 20.
Conselho do Diploma Bertha Lutz, presidido pela senadora Simone Tebet (PMDB-MS), é composto por 15 senadores que escolhem, anualmente, cinco pessoas entre as indicadas por qualquer um dos 81 senadores e senadoras. Desde o ano passado, homens também podem ser indicados ao prêmio.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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