segunda-feira, 25 de abril de 2016

SAÚDE

Confira a campanha sobre a importância da vacinação contra o HPV

Imunização

A atriz Carolina Kasting e sua filha Cora, de 10 anos, foram as estrelas da campanha publicitária que tem como slogan “Proteja o futuro de quem você ama"
por Portal BrasilPublicado25/04/2016 11h00Última modificação25/04/2016 00h36
Para colaborar na mobilização nacional da vacinação contra o HPV, a atriz Carolina Kasting e sua filha Cora, de 10 anos, foram as estrelas da campanha publicitária que tem como slogan “Proteja o futuro de quem você ama”.
O objetivo do material é sensibilizar pais e responsáveis sobre a importância da imunização das meninas de 9 a 13 anos. A vacina faz parte do calendário nacional e protege contra quatro tipos de HPV. Dois deles são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero, o terceiro tipo mais frequente entre mulheres brasileiras e a quarta causa de morte na população feminina. 
A vacina está disponível durante todo ano em cerca de 36 mil salas de vacinação de todo o País. As meninas de 10 a 13 anos que ainda não se vacinaram ou não completaram as duas doses necessárias para a efetiva imunização devem também devem ir aos postos com a carteira de vacinação. Receber a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero.
Em entrevista ao Blog da Saúde, Carolina conta como foi participar da campanha publicitária.
O que te motivou a participar da mobilização nacional da vacinação contra o HPV?
O cerne da campanha é a questão da relação entre mãe e filha e o convite surgiu justamente pela relação que eu tenho com a minha filha Cora, de 10 anos. Sempre tivemos um relacionamento bom e próximo. Cora é praticamente uma amiga para mim. E este trabalho nos ajudou a descobrir várias coisas que fazemos iguais. Foi muito divertido e gratificante fazer uma campanha como essa e passar uma mensagem tão bonita de ajuda às pessoas na companhia da minha filha.
Os pais são fundamentais na educação das crianças, principalmente na questão do cuidado com a saúde. Como você discute estes assuntos com a Cora?
A criança tem a mãe como referência, principalmente as meninas dessa idade. É uma responsabilidade passar para os filhos a importância do cuidado e da prevenção. Na idade da Cora, já é possível ter um diálogo aberto. Nós conversamos muito sobre todos os assuntos, não só de saúde, como sexualidade, mundo, situações atuais. O responsável é um exemplo vivo para a criança e pode dar uma referência positiva de cuidado com outro, afeto e cuidado consigo mesmo.
Você tem algum recado para outras mães que se preocupam que a vacina pode estimular um comportamento adulto precoce nas meninas?
O que é nocivo para as crianças hoje em dia é a falta de comunicação, de conhecimento e consciência das coisas. De forma alguma, a vacina vai trazer alguma coisa relacionada à precocidade da sua filha. Incentivá-la a algum tipo de comportamento que ela teria sem a vacina. O que eu acho, é que as mães precisam ter diálogo. Tudo que uma filha quer é poder conversar com a mãe, embora às vezes pareça que não. O nosso papel de mãe e ter um diálogo aberto. Levem as crianças para serem vacinadas e aproveitem este momento para conversar com elas sobre o assunto. O mundo é muito aberto e as crianças têm informações muito rapidamente, não tem como frear isso. A melhor forma é a conscientização delas e não negar uma coisa que já existe no mundo.

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