Novo ministro elogia Temer pela sensibilidade com a cultura e fala em regionalizar investimentos
Após tomar posse como ministro da Cultura nesta terça-feira (24), o ex-secretário de Cultura da cidade do Rio de Janeiro Marcelo Calero afirmou, em entrevista exclusiva ao Blog do Planalto, que a decisão do presidente Michel Temer de recriar o Ministério da Cultura demonstrou sua sensibilidade ao simbolismo do setor para o País.
“A cultura tem um campo simbólico e o presidente esteve sensível a esse apelo e esse simbolismo que tem o Ministério da Cultura. […] É aquilo que o presidente Temer sempre fala, quando você comete um equívoco você não deve insistir no equívoco, você tem que corrigir. De modo que em muito boa hora foi recriado o Ministério da Cultura”.
“A cultura tem um campo simbólico e o presidente esteve sensível a esse apelo e esse simbolismo que tem o Ministério da Cultura. […] É aquilo que o presidente Temer sempre fala, quando você comete um equívoco você não deve insistir no equívoco, você tem que corrigir. De modo que em muito boa hora foi recriado o Ministério da Cultura”.
Em relação à Lei Rouanet e outros instrumentos de financiamento da Cultura, Calero afirmou que atuará de forma “republicana, eficiente e transparente” a fim de aprimorar a gestão desses mecanismos.
“Essa lei (Rouanet) já é muito antiga, então o momento agora é realmente de poder fazer uma ampla revisão. Nós temos uma série de atores envolvidos nessa discussão, há também o Pro-Cultura posto pela gestão anterior. O momento é de pegar essas diversas matizes e tratar de harmonizá-las da melhor forma possível, entender os prós e contras, de maneira a aprimorar os mecanismos de financiamento da cultura”.
Ao ressaltar a parceria e o diálogo como marcas da sua gestão, o ministro sinalizou que pretende dar continuidade às ações de territorialização da cultura, a exemplo do que realizou em comunidades Rio de Janeiro no âmbito do programa Cultura Viva – que tem como objetivo ampliar o acesso da população à produção cultural em parceria com estados e municípios.
“Vamos focar muito no que se refere a economia criativa, em todos os aspectos relacionados a essa cadeia produtiva e na internacionalização da cultura brasileira. A territorialização e regionalização dos investimentos na cultura são muito importantes para torná-los mais democráticos, mais acessíveis”, disse antes de sinalizar que pretende aprofundar as ações do programa Cultura Viva, consideradas por ele como exitosas.
“Eu acho que o modelo que tivemos no Rio de Janeiro, de ações locais nos territórios de cultura, são excelentes paradigmas. Eu espero justamente fazer com que essas políticas possam se nacionalizar em parceria com estados e municípios”.
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