ESPORTE
Tocha olímpica chega a São Paulo nesta segunda-feira (27)
Rio 2016
Chama entrará pela primeira vez em São Paulo, fazendo uma rápida passagem por Presidente Prudente antes de ir para a Região Sul
por Portal BrasilPublicado: 27/06/2016 11h28Última modificação: 28/06/2016 09h30
Depois de 14 dias de rota aérea e após voltar à estrada pelo Estado de Mato Grosso do Sul, no sábado (25), a tocha olímpica entrará pela primeira vem em São Paulo. Pela cidade de Presidente Prudente, a chama faz uma rápida passagem pela Região Sudeste antes de chegar ao Sul do País, nesta terça-feira (28), onde iniciará sua passagem pela cidade de Londrina.
No sábado, o tour da tocha começou na Gruta do Lago Azul, em Bonito (MS), cidade conhecida pela beleza de seus rios, cachoeiras, grutas e cavernas. A chama passou ainda por outros cartões-postais de Bonito, como o Aquário Natural e a Praça da Liberdade, no centro da cidade, onde está localizada o Monumento das Piraputangas. A tocha foi carregada pela mergulhadora Karina Oliane, de 34 anos.
À tarde foi a vez de Campo Grande dar continuidade ao evento. Um dos ídolos do atletismo brasileiro, Vicente Lenilson foi convidado para conduzir a chama na cidade. Nascido no Rio Grande do Norte, o terceiro-sargento do Exército serve no Centro-Oeste, vive atualmente em Cuiabá, e aceitou o convite para ser guardião da chama na região.
Lenilson participou de três edições dos Jogos e ganhou uma medalha de prata no revezamento 4x100m, em Sydney (2000), além da prata no Mundial de Saint-Denis, em 2003, e do ouro no Pan do Rio de Janeiro, em 2007. "Estou encantado. Isso vai passar de geração em geração, de que um antepassado conduziu a chama na primeira Olimpíada do Brasil", afirmou o "pequeno gigante", como também é chamado.
Se o velocista adotou o Mato Grosso do Sul por uma circunstância profissional, a judoca paralímpica Michelle Ferreira é filha da terra. Deficiente visual, ela tem 15% da visão no olho esquerdo e cinco no olho direito, em decorrência de uma toxoplasmose congênita. Ela descobriu o judô em um projeto de socialização de deficientes visuais por meio do esporte.
Já se vão 12 anos, muitas competições, duas medalhas de bronze (na Paralimpíada de Pequim e Londres), e o ouro no Parapan do Canadá." Conduzir a chama aqui no meu Estado, onde aprendi o que sei, junto ao meu povo, da minha cidade, é especial", afirmou.
O responsável por encerrar a festa do revezamento em Campo Grande e acender a pira olímpica foi o campeão mundial dos 800m rasos, em Indianápolis (1987), José Luís, o Zequinha Barbosa, como é mais conhecido.
Aos 55 anos, o ex-atleta e um dos principais meio-fundistas do mundo se emocionou ao participar da cerimônia. "É um orgulho estar aqui e ver que servi de inspiração para muitos desses atletas que hoje defendem o Brasil como um dia eu defendi", disse, sem conseguir segurar as lágrimas.
No domingo (26), a chama olímpica percorreu o interior do Estado encerrando o dia na cidade de Dourados.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Brasil 2016
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