O desempenho do modelo de gestão energética predial adotado pela nossa área de Serviços Compartilhados tem ano a ano superado as expectativas. Para 2016, a projeção é de que a redução de gastos para atender as unidades monitoradas pelo sistema chegue a R$ 30,9 milhões. O valor representa 35% do montante total economizado nos últimos cinco anos. Desde a implantação do projeto, em 2009, houve uma economia total de R$ 86 milhões, o que significou em média 25% a menos nos custos com compra de energia elétrica.
“Nosso modelo de gestão predial administra mais de 50 instalações em diversos estados brasileiros. Juntas, essas unidades tiveram em 2015 um consumo de energia elétrica no montante de 218.636 MWh/ano”, comentou Marcelo Ivan, coordenador de Administração Predial. Criado para reduzir em até 40% a intensidade energética e realizar compras de energia com menor custo, o projeto respondeu já em 2010 por uma economia de R$ 3,7 milhões.
Um dos pilares do projeto é a aposta de aquisição de energia no mercado livre. Logo na primeira etapa do trabalho, em 2009, a área dos Serviços Compartilhados com apoio da Comercialização de Energia mapeou o que o mercado oferecia e identificou que a compra de “Energia Incentivada” – suprida por fontes alternativas – seria a melhor opção para atender a demanda energética de nossos prédios. Essa decisão gerou as economias mencionadas acima.
Outro pilar do modelo de gestão é a implantação contínua de projetos de eficiência energética, com a aquisição de equipamento eficientes e de maior vida útil como iluminação LED, refrigeradores mais eficientes, troca de arejadores das torneiras, dentre vários outros projetos de redução de energia. Além das aquisições eficientes, os novos projetos e reformas têm seguido a orientação do Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações (Procel EDIFICA), que contribui para certificar uma construção com alto desempenho em iluminação, refrigeração e envoltória.
A interação contínua entre as equipes de operação para trocar experiências e melhorar cada vez mais o perfil de carga dos prédios figura também como importante pilar, tendo conseguido economias de mais de 15% com ajustes nas rotinas de operação. Por último, destaca-se a implantação de projetos de geração distribuída, com os quais se tem o objetivo de reduzir a dependência externa de energia sempre com avaliação econômica viável, como os sistemas de geração fotovoltaica (solar) em telhados e coberturas.
Monitoramento
Como suporte ao modelo de gestão adotou-se o conceito do monitoramento energético de forma centralizada e em interação com a automação. A evolução da automação predial é se tornar uma ferramenta própria para a redução de custos, além de sua função operacional, com a aquisição de dados de forma simultânea, com a avaliação de indicadores de desempenho para a rápida tomada de decisão e com a criação de uma base para relatórios de gestão padronizados e comparativos.
Esta iniciativa de transformação da gestão já tem algumas fases implantadas e segue com as etapas de adequação dos prédios para a integração dos sistemas de automação e da infraestrutura existente.Para compartilhar tanta informação e dar seguimento adequado, tem sido fundamental a participação das equipes das regionais. É fundamental também o fortalecimento das Comissão Interna de Conservação de Energia (CICEs), pois é através dessa equipe que se pode melhor conhecer as necessidades e prioridades de redução do custo energético de cada prédio.
Assim, ao reunir várias ações como a compra eficiente de energia e a implementação de um robusto sistema de monitoramento, conseguimos ser eficientes e atender ao compromisso de sustentabilidade, previsto em nosso planejamento estratégico. Hoje, a gestão energética adotada nos Serviços Compartilhados vai além da visão de realizar apenas um controle do consumo de energia, mas visa contribuir para o crescimento da empresa de forma direta.
Resultados alcançados com o suprimento por energia incentivada:• Contratos de energia com descontos de 50% ou 100% nas tarifas de uso do sistema de distribuição de acordo com o contrato para cada prédio;
• Aquisição de energia de pequenas centrais hidrelétricas, com preços competitivos e baixa emissão de CO2;
• Economia total de aproximadamente 25% no custo de energia;
• Migração de 21 instalações para o mercado livre;
• Contrato total de 14,7MW médios anuais;
• Economia de R$ 86 milhões entre 2010 e 2015;
• Avaliação contínua junto aos fabricantes de iluminação, motores, refrigeração, elevadores, sistemas solares, sistemas de aquecimento, geração de energia, dentre outros com o objetivo de identificar produtos e equipamentos para que as soluções pudessem ser viáveis a de alto desempenho;
• Contribuição para a redução do consumo de água nas unidades.
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