segunda-feira, 8 de agosto de 2016

11:05:33

Brasil avança na luta por medalha na ginástica artística por equipes no Rio

Da Redação

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A Seleção de Ginástica Artística Masculina está entre as melhores do mundo. Pela primeira vez, o Brasil levou aos Jogos Olímpicos uma equipe completa, que não decepcionou na estreia e conquistou vaga para a sonhada final dentro de casa, com uma torcida que deu show durante as classificatórias de sábado (6).
Se repetirem o que têm feito, os brasileiros têm tudo para surpreender na decisão na Arena Olímpica do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (8), das 16h às 18h55. Porém, independentemente do resultado, já escreveram os nomes na história do esporte olímpico do País.
O caminho de Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki até o pódio será árduo. Pela frente, vão enfrentar potências como China, Estados Unidos, Rússia, Japão, Grã-Bretanha, que ficaram à frente dos brasileiros nas qualificatórias. Ucrânia e Alemanha completam a lista de finalistas.
"Nós fizemos uma excelente classificatória. Fomos o único país sem quedas. Alcançamos o objetivo máximo para a equipe. Esperamos que os ginastas consigam repetir tudo o que fizeram ontem, que façam séries limpas. Nós estamos preparados e seguimos trabalhando para alcançarmos os nossos objetivos, sempre focados e lutando dia após dia", expôs o coordenador de Ginástica Artística Masculina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e chefe de equipe, Leonardo Finco.
Na final, três ginastas por País se apresentam em cada aparelho e todas as notas são somadas. Zanetti fará a prova de argolas, enquanto Diego as de solo e salto. Chico compete nas argolas, paralelas, barra fixa e cavalo com alças. Já Sasaki estará no salto, paralelas, barra fixa, solo e cavalo com alças. Nory, por sua vez, fará os seis aparelhos.
Finais individuais: Com provas seguras dos brasileiros nas classificatórias, todos avançaram para decisões individuais. Os 24 melhores do individual geral disputam a final no dia 10, com Sasaki (88,898), oitavo na etapa preliminar, e Nory (88,465), em 11º. Já por aparelhos, com provas de 14 a 16, estão os oito melhores em cada. Nas argolas, o finalista é Zanetti (15,533), que avançou em quinto. Chico está classificado para a barra fixa (15,266), também em quinto. Diego foi um dos destaques no solo (15,500), em quarto, seguido por Nory (15,200).
Feminino
Após a inédita classificação por equipes da equipe masculina de ginástica artística em uma Olímpiada no último sábado (06.08), as meninas da seleção brasileira da ginástica artística estrearam na Arena Olímpica Rio neste domingo (07.08) em busca da classificação de mais resultados históricos. As veteranas Daniele Hypólito e Jade Barbosa e as estreantes Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva deram o primeiro passo e conseguiram classificar a equipe brasileira para a final na quinta colocação.
Destaque para Rebeca Andrade, de apenas 17 anos, que tirou a nota 15.566 no salto. Além da excelente nota no salto, Rebeca Andrade também conquistou 14.933 nas barras paralelas, 14.200 na trave e 14.033 no solo. Foi a melhor brasileira na classificação geral, ficando quarta posição com 58.732 pontos e foi para a final no individual geral.
Quem também fez uma boa estreia olímpica foi Flávia Saraiva. Com apenas 16 anos, a ginasta contou com a torcida brasileira, que cantava em coro seu nome. A pequena ginasta, de apenas 1,33m de altura, teve seu melhor desempenho na trave (15.133 pontos), ficando em terceiro e garantindo a vaga na final do aparelho. Flávia fechou a sequencia de provas com 14.633 no salto, 12.733 na paralela e 14.266 no solo. Terminou com 56.532, em 19º e também classificada no individual geral.
As brasileiras começaram o rodízio de aparelhos na trave. A primeira a representar o Brasil foi a veterana Daniele Hypólito. Depois da apresentação na trave, Daniele Hypólito foi para o solo (12.400), onde sofreu uma queda e pediu desculpa à torcida brasileira. ade Barbosa foi a segunda brasileira a se apresentar na trave e a terceira brasileira classificada no individual geral. Jade terminou a sequencia em 23º com 56.499 pontos. A atleta não foi bem no aparelho (13.600), mas conseguiu melhorar o desempenho no salto (14.900). "Na trave eu quase caí. Neste momento eu tive que manter a calma e focar nos próximos três aparelhos. Coloquei isso em mente e consegui ir até a apresentação final da trave". A carioca fechou a apresentação com 14.266 na paralela e 13.733 no solo.
Outra estreante em Jogos Olímpicos, Lorrane Oliveira, se apresentou nas provas de salto (14.933) e paralelas (14.933), fechando o rodízio de aparelhos.
MS

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