Movimento Ferrovia Viva Por Alex Medeiros
De dormente a dormente pela linha férrea
Publicado em 24/10/2016 sem comentários Comente!
Quem seriam os loucos?
Nós, da parceria "Movimento Ferrovia Viva/Associação Ferroviária Trilhos do Rio" assumimos o compromisso de percorrer os cerca de 242 km entre Visconde de Itaboraí e Campos dos Goytacazes, cortando os municípios de Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Carapebus e Campos.
Nós, da parceria "Movimento Ferrovia Viva/Associação Ferroviária Trilhos do Rio" assumimos o compromisso de percorrer os cerca de 242 km entre Visconde de Itaboraí e Campos dos Goytacazes, cortando os municípios de Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Carapebus e Campos.
Por quais motivos, antes, agora e para o futuro?
Diante de vários fatos que colocam esse trecho ferroviário em situação de risco, conforme olhares de experientes ferroviários e "ferroviaristas", destacamos três:
I - A Resolução ANTT 4.131/2013, que trata da devolução, pela concessionária Ferrovia Centro-Atlântica - FCA, do trecho ferroviário citado, sem haver necessidade de recuperação da estrutura da linha férrea, podendo, aquela empresa, aplicar os recursos, que deveriam ter sido investidos nos trechos em devolução, nas malhas ferroviárias que continuarem sob a concessão da mesma;
II - Medida Provisória que está sendo preparada pelo Governo Federal, que tratará da antecipação do final dos contratos de concessões ferroviárias, antes estabelecido para 2026. Tal antecipação permitirá devoluções de trechos que não interessem às concessionárias, sem necessidades de compensações financeiras por não operacionalização e/ou por não manutenção. De outro lado, estabelece sobre a abertura dos trechos, hoje concedidos, para circulações de composições de outras empresas;
III - Sensibilização, conscientização, emparceiramento e comprometimentos de pessoas, principalmente aqueles moradores do “ao longo da linha férrea”, para:
a) Ações que buscarão revitalização dos transportes ferroviários de passageiros e implantação de serviços de transportes turísticos sobre trilhos.
b) Manifestações ante aos poderes constituídos no sentido de vermos preservados o patrimônio da união, o potencial para transportes de passageiros e trens turísticos, o não evidente prejuízio ao Estado do Rio de Janeiro e aos municípios cortados pela linha férrea. Prejuízos estes, pela não manutenção adequada da ferrovia. Em 1996, quando da concessão, foi entregue a concessionáia em condições para circulações de trens de cargas. Hoje, sem manutenção, dificultará decisões favoráveis à sua utilização pelos governos municipais, por entidades da sociedade civil ou por empresários. Além disso, tememos abandono, o que facilitará furtos, ocupações irregulares, etc.
Diante de vários fatos que colocam esse trecho ferroviário em situação de risco, conforme olhares de experientes ferroviários e "ferroviaristas", destacamos três:
I - A Resolução ANTT 4.131/2013, que trata da devolução, pela concessionária Ferrovia Centro-Atlântica - FCA, do trecho ferroviário citado, sem haver necessidade de recuperação da estrutura da linha férrea, podendo, aquela empresa, aplicar os recursos, que deveriam ter sido investidos nos trechos em devolução, nas malhas ferroviárias que continuarem sob a concessão da mesma;
II - Medida Provisória que está sendo preparada pelo Governo Federal, que tratará da antecipação do final dos contratos de concessões ferroviárias, antes estabelecido para 2026. Tal antecipação permitirá devoluções de trechos que não interessem às concessionárias, sem necessidades de compensações financeiras por não operacionalização e/ou por não manutenção. De outro lado, estabelece sobre a abertura dos trechos, hoje concedidos, para circulações de composições de outras empresas;
III - Sensibilização, conscientização, emparceiramento e comprometimentos de pessoas, principalmente aqueles moradores do “ao longo da linha férrea”, para:
a) Ações que buscarão revitalização dos transportes ferroviários de passageiros e implantação de serviços de transportes turísticos sobre trilhos.
b) Manifestações ante aos poderes constituídos no sentido de vermos preservados o patrimônio da união, o potencial para transportes de passageiros e trens turísticos, o não evidente prejuízio ao Estado do Rio de Janeiro e aos municípios cortados pela linha férrea. Prejuízos estes, pela não manutenção adequada da ferrovia. Em 1996, quando da concessão, foi entregue a concessionáia em condições para circulações de trens de cargas. Hoje, sem manutenção, dificultará decisões favoráveis à sua utilização pelos governos municipais, por entidades da sociedade civil ou por empresários. Além disso, tememos abandono, o que facilitará furtos, ocupações irregulares, etc.
O que levamos nas bagagens?
Amor à ferrovia, máquina fotográfica, filmadora, papel e caneta para anotações, coragem, disposição para conversas com vizinhos da linha férrea, preparo para boas e más visualizações, etc.
Amor à ferrovia, máquina fotográfica, filmadora, papel e caneta para anotações, coragem, disposição para conversas com vizinhos da linha férrea, preparo para boas e más visualizações, etc.
Por onde já trilhamos e onde falta trilhar?
Nosso Movimento Ferrovia Viva ficou incumbido de percorrer entre Silva Jardim e Campos dos Goytacazes. Já percorremos, os seguintes trechos:
- Silva Jardim à passagem em nível para Jurturnaíba
- Casimiro de Abreu a Rio Dourado
- Rio Dourado a Imboassica
- Centro de Macaé a Antiga Estação de Cabiúnas
- Antiga Estação de Cabiúnas a Carapebus
- Carapebus a Conde de Araruama.
Ainda não caminhados(cerca de 88 km):
- Passagem em nível de Juturnaíba a Silva Jardim (dividido em três trechos)
- Imboassica ao Centro de Macaé
- Conde de Araruama a Campos dos Goytacazes (dividido em três trechos)
Nosso Movimento Ferrovia Viva ficou incumbido de percorrer entre Silva Jardim e Campos dos Goytacazes. Já percorremos, os seguintes trechos:
- Silva Jardim à passagem em nível para Jurturnaíba
- Casimiro de Abreu a Rio Dourado
- Rio Dourado a Imboassica
- Centro de Macaé a Antiga Estação de Cabiúnas
- Antiga Estação de Cabiúnas a Carapebus
- Carapebus a Conde de Araruama.
Ainda não caminhados(cerca de 88 km):
- Passagem em nível de Juturnaíba a Silva Jardim (dividido em três trechos)
- Imboassica ao Centro de Macaé
- Conde de Araruama a Campos dos Goytacazes (dividido em três trechos)
O que temos encontrado?
De um lado, o que chama mais nossa atenção, entristecendo-nos, a falta de manutenção da malha ferroviária. Faltam dormentes e muitos deteriorados ao extremo; ocupações irregulares da faixa de domínio da ferrovia; pontes e pontilhões com deteriorações que oferecem riscos; mato no leito da linha férrea; furto de matérias; etc. De outra parte, alivia-nos, a vontade expressa nos olhares e nas palavras das pessoas com as quais conversamos sobre retorno de transportes, sobretudo de passageiros e implantação de trens turísticos. Fortalecem-nos, os contatos e compromissos já assumidos em Silva Jardim, Rocha Leão, Rio Dourado, Jundiá, Califórnia, Cantagalo, Rio das Ostras, Carapebus e Campos, com pessoas e entidades.
De um lado, o que chama mais nossa atenção, entristecendo-nos, a falta de manutenção da malha ferroviária. Faltam dormentes e muitos deteriorados ao extremo; ocupações irregulares da faixa de domínio da ferrovia; pontes e pontilhões com deteriorações que oferecem riscos; mato no leito da linha férrea; furto de matérias; etc. De outra parte, alivia-nos, a vontade expressa nos olhares e nas palavras das pessoas com as quais conversamos sobre retorno de transportes, sobretudo de passageiros e implantação de trens turísticos. Fortalecem-nos, os contatos e compromissos já assumidos em Silva Jardim, Rocha Leão, Rio Dourado, Jundiá, Califórnia, Cantagalo, Rio das Ostras, Carapebus e Campos, com pessoas e entidades.
"VAMOS FALAR DE TREM?"
E-mail: movimentoferroviaviva@gmail.com
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Tel. (22) 30842864
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