Chile e Egito retomam importações de carne brasileira
Frigoríficos
Chile extinguiu, nesse sábado (25), restrição à importação mas manteve suspensão aos 21 frigoríficos alvos da Operação Carne Fraca. Já o Egito declarou oficialmente ter certeza da qualidade da carne brasileira após exames
por Portal BrasilPublicado: 25/03/2017 13h37Última modificação: 25/03/2017 18h47
Os dois parceiros comerciais, Chile e Egito, anunciaram neste sábado (25) que irão normalizar as importações de carne brasileira.
O Serviço Agrícola e Pecuarista do Chile extinguiu, nesse sábado (25), a medida que restringia a importação de carne brasileira para o país.
Já o Ministério da Agricultura do Egito declarou oficialmente ter certeza da qualidade da carne brasileira após exames realizados por três diferentes órgãos governamentais, que atestaram também que a produção de frango e carne bovina no Brasil está de acordo com as leis islâmicas.
Em nota oficial, o presidente Michel Temer e o ministro Blairo Maggi agradeceram os gestos de confiança e amizade. "O governo brasileiro renova seu interesse em reforçar ainda mais os laços históricos mantidos com ambos os países e reafirma sua inequívoca disposição em seguir transmitindo a nossos parceiros comerciais ao redor do mundo todas as informações sobre a segurança dos alimentos produzidos no Brasil", destaca o comunicado.
Determinação
Ainda nesta semana, o governo federal cassou o certificado de exportação das 21 empresas. A decisão foi tomada depois que o Ministério da Agricultura (Mapa) enviou esclarecimentos sobre a produção brasileira às autoridades chilenas. Os governos da China e do Egito também derrubaram o veto à entrada de carne de origem brasileira nesses países após negociações e esclarecimentos enviados pela pasta, que afastou os funcionários indiciados na investigação.
A pasta tem mantido as autoridades de governos estrangeiros informadas sobre a operação a fim de evitar embargos totais e por tempo indeterminado. “Estamos dando aos mercados importadores a garantia de que não há problemas com os produtos embarcados. Não podemos ser embargados definitivamente pelos países, porque teríamos prejuízos imediatos e no futuro", afirmou o ministro Blairo Maggi.
Operação
As investigações da PF apontaram a existência de esquema de pagamento de propina que envolve empresários do agronegócio e fiscais agropecuários que facilitavam a emissão de certificados sanitários para alimentos inadequados para o consumo.
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