Alexandre Padilha: Jornada de Janeiro em defesa de Lula e da democracia
Dica Sitoni
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No meio do Natal e na véspera do Ano Novo, amilitância do PT e a coordenação operativa daFrente Brasil Popular do Rio Grande do Sul mostraram disposição e o que esperam para 2018.
Nesta quarta-feira (27), estive no estado em uma grande reunião da direção estadual, uma plenária ampliada, com representantes de mais de 20 entidades para preparação dos detalhes da mobilização em defesa do presidente Lula no dia 24 de janeiro, data de seu julgamento.
Todos estão convencidos de que os dias 23 e 24 de janeiro, não são datas que iniciam a guerra, mas que são dias importantes, que vão exigir da nossa militância, além de demonstração de capacidade de luta e força politica, sobretudo, momentos importantes para a preparação da batalha que vai acontecer ao longo de todo ano de 2018.
Nós queremos colocar as pessoas na rua, fazer grandes mobilizações em todo o país, para deixar claro que, esse povo, o nosso povo, a militância do PT, dos movimentos da Frente Brasil Popular, do Povo Sem Medo, personagens internacionais importantes, estarão com Lula até o dia 1º de janeiro de 2019, que é quando vamos colocá-lo novamente para subir a rampa do Palácio do Planalto para governar nosso país.
A reunião preparou a “Jornada de Janeiro” e ela começa com muita força já no dia 13, dia nacional de mobilização, com a meta de transformarmos neste dia as sedes do PT de todo o Brasil, as entidades sindicais e populares, em comitês permanentes em defesa do Lula e da democracia.
Não tenho dúvida que este será o principal salto organizativo dessa jornada de luta e é muito importante que em cada canto deste país tenha uma casa, uma janela, uma sala, com uma faixa ou pintura, dizendo que ali é um comitê em defesa do Lula e da democracia, um espaço para esclarecer as pessoas, para distribuir material, para reforçar a inocência do presidente Lula.
Já há materiais disponíveis como a edição especial do jornal ‘Brasil de Fato’ que irá circular por todo o país e uma cartilha elaborada pelos companheiros dos pequenos agricultores – deixando mais popular as declarações do Tacla Duran -, as atividades do Levante Popular da Juventude, a parceria forte com a União da Juventude Socialista (UJS), tudo isso já está em campo para fazermos uma grande jornada.
Outro saldo importante da reunião foi a preparação de atividades para o dia 22, 23 e 24 de janeiro, sendo realizado no dia 22 um seminário internacional para discutir a democracia, com partidos e juristas de todo o mundo, fazendo uma analise profunda do ativismo judicial.
No dia 23, teremos um grande ato das mulheres em defesa da democracia liderado pela presidenta Dilma Rousseff, com lideranças nacionais, como a ex-ministra Eleonora Menicucci, presidentas e lideranças mulheres dos partidos, como a nossa presidenta Gleisi Hoffmann, a presidenta do PCdoB Luciana Santos e a deputada estadual Manuela d’Ávila, a vice-presidenta da CUT, Carmem Ferreira Foro.
Ainda no dia 23, à tarde, o Fórum Social Mundial, sabendo do risco que corre a democracia brasileira com posturas de seletividade e ativismo de parte do judiciário, realizará evento com lideranças e entidades internacionais com a participação ao vivo do filósofo Noam Chomsky e a organização de uma grande caminhada.
A orientação é que o PT do Rio Grande do Sul já esteja pronto para receber os companheiros e companheiras já no dia 23 de janeiro, onde faremos vigília permanente para acompanharmos o julgamento no dia 24.
Essa força da militância a gente encontra em todo o Brasil também. Os companheiros da Bahia, por exemplo, estão organizado um evento no dia 10 de janeiro em defesa da democracia e da inocência de Lula durante a lavagem do Bonfim, um ato de gratidão pelo o que o presidente fez e poderá fazer ainda mais pelo povo baiano, os tambores vão tocar alto pela democracia.
A militância do PT vira o ano, a partir das orientações dos companheiros do Rio Grande do Sul, preparadas para a grande batalha que teremos em 2018, que começa com força no dia 13 de janeiro – dia nacional de mobilização – e só se encerra quando garantirmos a volta de Lula na Presidência da República.
Alexandre Padilha é vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores
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