CARNAVAL 2018
Escolas de samba do segundo grupo abrem o desfile oficial de Belém
03/02/2018 09:35
A primeira escola de samba a se apresentar na Avenida Marechal Hermes, na abertura do Desfile Oficial do Carnaval 2018, na noite desta sexta-feira, 2, foi a Mocidade Unida do Benguí. O primeiro dia foi dedicado à apresentação das agremiações dos segundo grupo.
Antes da Mocidade, o Bloco Colibri, da Pedreira, abriu a noite de desfile fazendo uma homenagem ao carnavalesco Alex Meireles, que foi assassinado há dois meses. Ele foi o fundador do bloco e era ex-presidente da Escola de Samba Embaixada Pedreirense. O bloco desfilou com um casal de mestre sala e porta bandeira e uma bateria, além de brincantes com camisas homenageando o fundador. No meio da avenida eles clamaram por justiça para o caso de Alex.
Com um enredo que fez uma homenagem à própria trajetória na comunidade, a Mocidade Unida do Benguí surpreendeu o público levando uma festa junina para a avenida. A comunidade em que está inserida tem tradição de grupos juninos, sob o incentivo da fundadora da escola, Maria de Jesus. A comissão de frente encenou uma quadrilha e fez coreografia performática com direito a efeitos especiais. “A Mocidade veio para fazer um grande carnaval. Trabalhamos muito para estar em mais uma abertura oficial”, afirmou o presidente da Escola, Sérgio Meireles.
A integrante da ala das baianas Cleonice Cardoso, 68 anos, era uma dos 800 brincantes da escola. “Essa é a primeira vez que saio em uma escola. Estou gostando muito. Agora vou querer desfilar todo ano”, declarou.
O presidente da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), Fábio Atanásio, afirma que esse carnaval busca inovar na parceria entre a Prefeitura e a Liga das Escolas. Segundo ele, a Prefeitura tem o papel de dar condições estruturais para a realização do evento e a Liga cuida da organização geral. “A Prefeitura deixou a Liga à vontade para algumas decisões, num diálogo democrático, naquilo que vimos racionalidade, como a escolha do novo local para o desfile, que traz várias vantagens como acesso, segurança e menor impacto no trânsito. Além disso, como eles ganharam o direito de arena, ficou com por conta deles a responsabilidade pelos ingressos e a liberdade para exploração do comércio no interior na avenida”, explicou Fábio.
A assistente administrativa Elenice Braga, moradora do Telégrafo, levou a família para prestigiar o desfile. “Nós viemos ver a Cacareco passar na avenida e estou gostando bastante. Nesse novo local, o acesso ficou melhor para nós, além de estar mais organizado e ter mais segurança”, disse Elenice.
A Associação Carnavalesca Cacareco foi a segunda escola a entrar na passarela, com 700 brincantes que mostraram o enredo “De 7 em 7, a gente pinta o mundo”. A escola originária do Telégrafo surgiu como um bloco de sujos e já coleciona vários títulos. “Viemos trazer mais alegria para esse Carnaval e esperamos mais inovação para o nosso desfile”, comemorou o presidente da Cacareco, Elísio Martins.
A rainha de bateria da escola, Ligiane Rendeiro, era só alegria na passarela. “Foram muitas horas de ensaio e academia para trazer nossa samba pra avenida. O coração está a mil”, disse a passista.
Depois da Cacareco, desfilaram ainda as escolas Embaixadores Azulinos, Habitat do Boto, Alegria Alegria, Mocidade Botafoguense e Embaixada do Império Pedreirense.
Um corpo de jurados composto por 20 membros avalia as escolas, sendo dois para cada quesito. São analisados os critérios bateria, enredo, samba enredo, alegoria, fantasia, evolução, harmonia, comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira e porta estandarte.
Logo após cada desfile, equipes da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) fazem a limpeza do corredor do samba.
Antes da Mocidade, o Bloco Colibri, da Pedreira, abriu a noite de desfile fazendo uma homenagem ao carnavalesco Alex Meireles, que foi assassinado há dois meses. Ele foi o fundador do bloco e era ex-presidente da Escola de Samba Embaixada Pedreirense. O bloco desfilou com um casal de mestre sala e porta bandeira e uma bateria, além de brincantes com camisas homenageando o fundador. No meio da avenida eles clamaram por justiça para o caso de Alex.
Com um enredo que fez uma homenagem à própria trajetória na comunidade, a Mocidade Unida do Benguí surpreendeu o público levando uma festa junina para a avenida. A comunidade em que está inserida tem tradição de grupos juninos, sob o incentivo da fundadora da escola, Maria de Jesus. A comissão de frente encenou uma quadrilha e fez coreografia performática com direito a efeitos especiais. “A Mocidade veio para fazer um grande carnaval. Trabalhamos muito para estar em mais uma abertura oficial”, afirmou o presidente da Escola, Sérgio Meireles.
A integrante da ala das baianas Cleonice Cardoso, 68 anos, era uma dos 800 brincantes da escola. “Essa é a primeira vez que saio em uma escola. Estou gostando muito. Agora vou querer desfilar todo ano”, declarou.
O presidente da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), Fábio Atanásio, afirma que esse carnaval busca inovar na parceria entre a Prefeitura e a Liga das Escolas. Segundo ele, a Prefeitura tem o papel de dar condições estruturais para a realização do evento e a Liga cuida da organização geral. “A Prefeitura deixou a Liga à vontade para algumas decisões, num diálogo democrático, naquilo que vimos racionalidade, como a escolha do novo local para o desfile, que traz várias vantagens como acesso, segurança e menor impacto no trânsito. Além disso, como eles ganharam o direito de arena, ficou com por conta deles a responsabilidade pelos ingressos e a liberdade para exploração do comércio no interior na avenida”, explicou Fábio.
A assistente administrativa Elenice Braga, moradora do Telégrafo, levou a família para prestigiar o desfile. “Nós viemos ver a Cacareco passar na avenida e estou gostando bastante. Nesse novo local, o acesso ficou melhor para nós, além de estar mais organizado e ter mais segurança”, disse Elenice.
A Associação Carnavalesca Cacareco foi a segunda escola a entrar na passarela, com 700 brincantes que mostraram o enredo “De 7 em 7, a gente pinta o mundo”. A escola originária do Telégrafo surgiu como um bloco de sujos e já coleciona vários títulos. “Viemos trazer mais alegria para esse Carnaval e esperamos mais inovação para o nosso desfile”, comemorou o presidente da Cacareco, Elísio Martins.
A rainha de bateria da escola, Ligiane Rendeiro, era só alegria na passarela. “Foram muitas horas de ensaio e academia para trazer nossa samba pra avenida. O coração está a mil”, disse a passista.
Depois da Cacareco, desfilaram ainda as escolas Embaixadores Azulinos, Habitat do Boto, Alegria Alegria, Mocidade Botafoguense e Embaixada do Império Pedreirense.
Um corpo de jurados composto por 20 membros avalia as escolas, sendo dois para cada quesito. São analisados os critérios bateria, enredo, samba enredo, alegoria, fantasia, evolução, harmonia, comissão de frente, mestre-sala e porta-bandeira e porta estandarte.
Logo após cada desfile, equipes da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) fazem a limpeza do corredor do samba.
A Prefeitura de Belém mobilizou também equipes das Secretarias Municipais de Urbanismo (Seurb) e Economia (Secon), da Ordem Pública, da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), da Guarda Municipal e da Fumbel para dar suporte ao evento.
O Carnaval Oficial de Belém segue neste sábado, 3, a partir das 20h, com o desfile das escolas do primeiro grupo.
O Carnaval Oficial de Belém segue neste sábado, 3, a partir das 20h, com o desfile das escolas do primeiro grupo.
Por Jaqueline Ferreira
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