quinta-feira, 26 de abril de 2018

Estado do Pará


O Estado do Para fica na região Norte do Brasil. A capital é Belém e a sigla PA. É o segundo maior estado do País em extensão territorial e mais povoado da região Norte.
  • Área: 1.247.954,320
  • Limites: O Pará está localizado no centro leste da região Norte. Tem ao norte o Suriname e o Amapá; a leste o Maranhão e Tocantins, ao Sul, Mato Grosso, a nordeste o oceano Atlântico e noroeste Guiana e Roraima
  • Número de municípios: 144
  • População: 8,1 milhões de habitantes, com base na estimativa do IBGE para 2015
  • Gentílico: quem nasce no Pará é paraense
  • Principais cidades: a capital Belém, Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Barcarena, Castanhal, Itaituba, Marabá, Parauapebas, Redenção, Santarém e Tucuruí
Estado do ParáBandeira do Estado do Pará

Aspectos Históricos

A ocupação do território que hoje corresponde ao Estado do Pará só se consolidou em 1616, quando da fundação do Forte do Presépio. O local foi batizado mais tarde de Forte do Castelo e está localizado na baía de Guajará.
Antes da fundação do forte, a região foi alvo de sucessivas invasões patrocinadas por ingleses e holandeses. No decorrer do século XVI, esses exploradores chegava ao local em busca de sementes de guaraná, pimenta e urucum.
A partir de 1621, a área é anexada à província do Maranhão e Grão-Pará. A estratégia da Coroa portuguesa era facilitar o contato com a metrópole. Considerando que a capital da colônia era Salvador, havia dificuldades em comunicação em virtude das correntes marítimas.
No decorrer do século XVII, a região prosperou com a impulsão das lavouras de arroz, cacau, café, cana-de-açúcar, tabaco e, ainda, da pecuária.
A economia estagnou como resultado do fim da integração com o Maranhão, ocorrida em 1777. A exploração da borracha contribuiu para a retomada do crescimento econômico a partir do fim do século XIX.
O sucesso econômico está entre os motivos para o levante de tentativas de independência em relação a Portugal. Entre esses movimentos está a Cabanagem, que ocorreu em 1835.
A partir do século 20, a mineração passo a desempenhar importante papel na economia paraense. Em 1960, começam as atividades para extração de minério. Da região de Carajás é extraído o ferro e o ouro em Serra Pelada.
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Cidades do Pará

A principal cidade do Pará é Belém, a capital do estado, também conhecida como cidade das mangueiras. A população estimada é de 1,4 milhão de habitantes, conforme a previsão do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2015.
Belém foi fundada em 12 de janeiro de 1616, com objetivo de servir como porto fluvial. A fundação ocorreu após a expulsão dos franceses de São Luís, capital do Maranhão.
Com a fundação de Belém, os colonizadores portugueses armaram uma estratégia para defender a região de novas invasões.
A economia de Belém é baseada na oferta de serviços e no comércio. A atividade agrícola é destacada pela produção de arroz, cacau, dendê, feijão, mandioca e milho. Ainda é significativa a extração da borracha.
Entre os destaques de Belém estão os mercados, como o Mercado Municipal, onde são comercializadas carnes; o Mercado de Ferro, que vende peixes e a feira Ver-o-Peso.
Cartão postal de Belém, o Ver-o-Peso surgiu nos arredores da cidade, sendo famoso por oferecer os mais diversos tipos de produtos, ervas e temperos.

Cultura

O patrimônio histórico, material e imaterial do Pará o fazem conhecido mundialmente. São destacados o museu Emílio Goeldi, fundado em 1866, e o Sírio de Nazaré, que atrai milhares de fieis a Belém nos meses de outubro.
No museu Emílio Goeldi são realizados importantes estudos sobre a biodiversidade da Amazônia. No local, além da exposição de animais e plantas típicos da floresta, há uma biblioteca especializada na Amazônia.

Círio de Nazaré

O Círio de Nazaré resulta da influência portuguesa. Milhares de devotos participam da procissão que lembra os milagres atribuídos a Nossa Senhora de Nazaré.
Além da demonstração de fé, o Círio representa uma importante fonte de renda para o turismo religioso na região.

Culinária

A culinária paraense é um revelador aspecto da cultura do estado. Os pratos têm influência, principalmente, indígena. São utilizados peixes, frutos, ervas e legumes. A maniçoba e o tacacá também representam a identidade da culinária paraense.
Entre as bebidas, a mais conhecida é o açaí, rico em ferro. O fruto está na base da alimentação da população local.

Dança

carimbó é mais importante manifestação da dança do Pará. Tem influência dos índios tupinambás, de escravos africanos e de europeus portugueses.
Elementos dos três povos são encontrados na dança, que lembra o folclore português, o ritmo africano e a marcação indígena.
As apresentações do carimbó ocorrem com todos os participantes descalços. As mulheres utilizam roupas coloridas, saias franzidas, colares e pulseiras confeccionados com sementes. Nos cabelos carregam um ramo de rosa.
Os homens vestem camisas com as pontas amarradas no umbigo e carregam um lenço vermelho no pescoço.
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Relevo

O relevo do Pará tem três influências: o planalto norte-amazônico, a planície amazônica e o planalto sul-amazônico.
No planalto norte-amazônico estão localizados terrenos cristalinos e as serras de Acarí e Tumucumaque.
A planície Amazônica é caracterizada por uma faixa sedimentar alongada e estreita. Nessa região corre o rio Amazonas.
E no planalto sul-amazônico está a serra dos Carajás. São retirados do local 35 milhões de toneladas de minério ao ano. Os principais produtos são: manganês, ouro, cobre, bauxita e ferro, que são exportados para Alemanha, Espanha, França e Itália, além de outros.

Clima

O clima do Pará é de influência equatorial. As temperaturas permanecem entre 24º C e 26º C ao longo do ano.

Hidrografia

A bacia hidrográfica do Pará chega a 1,2 milhão de km2, cuja grande maioria da extensão pertence ao rio Amazonas.
Os principais afluentes do Amazonas nessa região são o Tapajós, Xingu, Tocantins, Trombetas, Maicuru, Paru e Jari.

Ilha de Marajó

Maior ilha fluvio-marítima do mundo, é cercada pelos rios Amazonas, tocantis e pelo oceano Atlântico.
Tem cerca de 50 mil km2. É nesse local que pode ser observado o fenômeno da Pororoca no Pará, o encontro das águas do rio Amazonas com o oceano Atlântico. A ilha de Marajó já foi habitada por diversos grupos indígenas, como os Aruã e Tapajós.

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