Mobilização faz alerta sobre abuso e exploração sexual de menores
A equipe da secretaria de Assistência Social de Quissamã realizou, na manhã desta sexta-feira (18), uma caminhada de conscientização pelo “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, com o objetivo de alertar a população sobre a necessidade de denunciar e responsabilizar os autores de violência sexual contra a população infantojuvenil. Também foram distribuídos panfletos sobre a causa.
O evento teve concentração na praça da rodoviária, no bairro de Caxias, seguiu até o Sítio Quissamã e Matias e, em seu retorno, passou pela Avenida Barão de Vila Franca e se concentrou novamente na Praça Brigadeiro José Caetano, no Centro, onde o grupo Cartart apresentou uma esquete sobre o tema, com apresentação de cenas comuns em casos de abusos contra crianças e adolescentes, muitas vezes pelos próprios familiares e amigos da vítima.
O secretário de Governo, Marcinho Pessanha, falou sobre a importância da denúncia, já que muitas vezes as pessoas que deveriam proteger a criança e adolescentes são os autores dos abusos, usando da autoridade e poder sobre elas. “É muito importante que trabalhemos no intuito de romper esse silêncio e também incentivar crianças e jovens a procurar ajuda, seja em casa ou na escola, porque é uma marca que fica para vida inteira”, falou.
“É muito importante essa parceria com a rede para que essas denúncias aconteçam e que as pessoas se sintam confiantes em procurar um espaço para denunciar, seja na escola, no hospital, na delegacia, no Conselho Tutelar ou mesmo nos próprios órgãos da Assistência, porque não podemos permitir que esses números subam e que os autores fiquem acobertados. Queremos, sim, responsabilizar os agressores e, com isso, coibir essa situação que vem crescendo muito. E acredito que isso é porque as pessoas estão, atualmente, perdendo o medo de denunciar, porque sabem que podem contar com o suporte dos nossos equipamentos e fazem a sua parte”, esclareceu a secretária municipal de Assistência, Tânia Regina Magalhães.
“O nosso percurso foi para chamar atenção da sociedade e fomos para o Sitio Quissamã com o objetivo de descentralizar a causa, não mantendo a manifestação restrita à área central. Principalmente quando as estatísticas nos mostram que é em algumas delas que acontecem a maior ocorrência de violações de direitos, não só contra crianças e adolescentes, mas também de mulheres e idosos. E o nosso objetivo é que as pessoas entendam que devem denunciar, porque a criança não é responsabilidade só da família, mas de toda a sociedade”, informou a assistente social e coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Flávia Lúcia da Silva.
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