Passagem a R$ 1: concessão para servidores não residentes em Macaé
Foto:Ivana Gravina

Marcel: servidores não residentes na cidade têm o mesmo direito que macaenses
O projeto de lei (PL) do Executivo que propõe restringir a passagem de ônibus a R$ 1 voltou a ser debatido na sessão da Câmara dos Vereadores desta quarta-feira (9). Por unanimidade, os parlamentares aprovaram um requerimento de Marcel Silvano (PT) que pede à prefeitura o quantitativo de servidores não residentes na cidade. O objetivo é apresentar uma emenda ao PL para manter o subsídio aos profissionais.
“Pedimos esse levantamento para saber qual será o impacto econômico. Penso que os servidores de Macaé que moram em municípios como Carapebus, Conceição de Macabu e Rio das Ostras têm direito, pois constroem as nossas políticas públicas tanto quanto os que residem aqui”, defendeu Marcel.
Guto Garcia (PMDB) concordou. “No caso da Educação, por exemplo, os professores de outras cidades trazem novas informações e vivências, contribuindo bastante nas nossas escolas”.
O presidente, Eduardo Cardoso (PPS), é contra. “Eles não têm o mesmo compromisso com nossa cidade que os macaenses e também não pagam seus impostos nem fazem suas compras aqui”. Márcio Bittencourt (PMDB) apoiou Eduardo.
Também foi debatido se a passagem com valor reduzido será somente para pessoas de baixa renda. “A revisão deve ser no sentido de beneficiar todos os macaenses independentemente de quanto ganham”, sustentou Maxwell Vaz (SD).
Paulo Antunes (PMDB) se opôs. “Entendo que deva ser fixado um teto, limitando a passagem a R$ 1 apenas para quem ganha no máximo três salários mínimos”. Maxwell lembrou que o projeto do governo prevê fixação por decreto dos critérios de definição dos beneficiados.
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